Acusado de matar mototaxista permanece preso
Justiça de Rondônia mantém na prisão acusado de matar mototaxista
De acordo com o voto do relator, além das provas da materialidade e autoria do crime juntadas nos autos, Arlisson Galdino confessou que foi ele quem realmente praticou o delito, não possibilitou qualquer defesa da vítima, agiu com crueldade, mostrando sua conduta de grave periculosidade. Para o relator, trata-se de um crime hediondo que precisa de uma análise profunda; neste sentido se faz necessário manter Arlisson na prisão para resguardar o processo e a sociedade.
O Ministério Público do Estado de Rondônia, representado pelo procurador de Justiça, Abdiel Ramos Figueira, opinou pela manutenção da custódia do acusado. Durante o julgamento, o procurador de Justiça disse que ele não é a favor da pena de morte, mas um crime da forma como o que foi cometido merecia prisão perpétua.
De acordo com o voto do relator, além das provas da materialidade e autoria do crime juntadas nos autos, Arlisson Galdino confessou que foi ele quem realmente praticou o delito, não possibilitou qualquer defesa da vítima, agiu com crueldade, mostrando sua conduta de grave periculosidade. Para o relator, trata-se de um crime hediondo que precisa de uma análise profunda; neste sentido se faz necessário manter Arlisson na prisão para resguardar o processo e a sociedade.
O Ministério Público do Estado de Rondônia, representado pelo procurador de Justiça, Abdiel Ramos Figueira, opinou pela manutenção da custódia do acusado. Durante o julgamento, o procurador de Justiça disse que ele não é a favor da pena de morte, mas um crime da forma como o que foi cometido merecia prisão perpétua.
O crime
No dia do crime Arlisson disse que iria a um sítio de seu avô, localizado no Baixo Madeira. Ele se armou com uma faca, premeditadamente, para roubar uma moto; foi para uma padaria próxima à sua residência e neste local avistou um mototaxista, que o chamou e combinou o valor da corrida. No trajeto da viagem, com destino à linha 28, em determinado ponto, o acusado pediu ao mototaxista que parasse, o que foi obedecido. Neste momento, sacou a faca e começou a esfaquear a vítima. Diante da agressão, a vítima ainda tentou correr, mas caiu e foi golpeada até a morte.
Conforme consta no voto do relator, o acusado afirmou que escolheu a sua vítima, pois um mototaxista seria mais fácil para tirá-lo do local em movimento. O acusado foi preso no dia 26 de outubro de 2014 pela prática do crime de receptação, mas terminou sendo solto. Em razão da investigação policial, chegou-se a Arlisson, que diante da provas confessou o crime.
Habeas Corpus n. 0012379-06.2014.8.22.0000
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