Advogado causador de acidente que matou ciclista é solto, mas terá que usar tornozeleira
Após ter a prisão em flagrante confirmada pelo delegado plantonista na madrugada de terça-feira (29), o advogado André M.N, 40 anos, foi colocado em liberdade pela Justiça no mesmo dia. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica.
O advogado é apontado como causador do acidente que matou a jovem ciclista Helem Tayná Oliveira de Araújo, de 18 anos, na noite desta segunda-feira (28), após ser atropelada por uma carreta, na rotatória da avenida Guaporé com Imigrantes, em Porto Velho. André M.N dirigia uma BMW 320i ActiveFlex, e atingiu Helen Tayná, jogando-a para baixo do pesado veículo. Ele estava bêbado, segundo constatação realizada pela PM.
Embora o caso tenha sido grave, de acordo com o juiz que atuou na audiência de custódia, a Legislação o impediu de decretar a prisão preventiva solicitada pelo Ministério Público, por se tratar de suposto crime culposo, quando não há intenção de matar.
O fato de não ter antecedentes e ser primário também foi apontado pelo magistrado, que enumerou várias proibições que o advogado deve cumprir como recolher-se, todos os dias, em sua casa até 22 horas, não frequentar bares, boates, prostíbulos e casas de jogos, ausentar-se da Comarca por mais de 15 dias sem prévia comunicação ao juízo e ainda manter o juízo informado de qualquer mudança de endereço. Ele terá que usar tornozeleira.
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