Bairro Igarapé: No verão poeira, no inverno alagações
“Eu vou morrer e não vou esse asfalto”, disparou o aposentado José Lima, morador desde 1985 da Rua Fábia, no Bairro Igarapé. Cansado de promessas políticas e sem esperança, seu José diz que “no verão é poeira, e no inverno alaga tudo”. A situação do local se deve à falta de saneamento na região.
Um bueiro no cruzamento da Rua Fábia com a Andréia, é ainda mais uma das reclamações dos moradores e transeuntes das redondezas. Com manilhas parcialmente entupidas e muito lixo jogado no canal, que deveria ter sido fechado após a instalação das manilhas, a água fica empossada e se torna um criadouro de mosquitos a céu aberto, além de exalar um mal cheiro insuportável para quem vive na área.
“Eu moro aqui há 28 anos, e sempre foi essa mesma ‘novela’. Vieram aí há uns seis anos abriram mais o buraco, colocaram só essas manilhas nas bocas e deixaram o serviço incompleto. Na gestão municipal atual, disseram que iriam ajeitar isso e asfaltar a rua, mas até hoje a situação é a mesma”, conta a dona de casa Tamires de Castro.
O risco de doenças respiratórias e outras causadas por insetos é para os alunos da Escola de Ensino Fundamental Mundo Mágico, localizada bem na esquina do cruzamento. “Aqui é impossível fazermos qualquer atividade externa com nossos alunos. A poeira não deixa a escola limpa, e quando chove forte, fica difícil o acesso por causa da lama. Precisamos urgentemente que alguém tome uma providência e traga essa melhoria para a comunidade”, declarou a professora de Educação Física, Andréia dos Santos.
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