Defesa Civil garante que deck e banheiros da Praça Madeira Mamoré não oferecem risco a visitantes
Há quase um mês, o Ministério Público Federal encaminhou recomendação para a Defesa Civil Municipal interditar o deck e os banheiros da Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, em Porto Velho. Mas até esta quarta-feira (3), o espaço continua sendo frequentado normalmente, com exceção dos banheiros, que estão com as grades fechadas, e dois banheiros químicos foram colocados na praça para o uso dos visitantes.
Segundo o secretário municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil (Sempedec), Vicente Bessa, a recomendação não foi executada devido o espaço não comprometer à segurança da população que frequenta o espaço. “Esse deck e os banheiros não tem nenhum problema estrutural, não há nada que ofereça risco de desabamento, e portanto não podemos fugir da nossa competência, interditando um espaço que não é área de risco”, explicou.
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Mesmo afirmando que a estrutura não oferece risco de desabar, o secretário admite que, com madeiras soltas em toda a extensão do deck, existe a possibilidade de pequenos acidentes. “É claro que uma criança correndo aqui pode tropeça e cair, uma mulher com salto alto pode engatar o salto nas madeiras soltas, mas isso é necessidade de reforma e manutenção no lugar”, justificou Bessa.
A recomendação do MPF primeiramente foi encaminhada para a Defesa Civil Estadual, que devolveu resposta ao órgão federal que não era de sua responsabilidade o espaço público da Madeira Mamoré, sendo responsáveis pela praça a Fundação Cultural do Município (Funcultural), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e para tal recomendação, a Defesa Civil Municipal.
Mas de acordo com o secretário da Sempedec, mais de R$ 5 milhões de recursos de compensação do Consórcio Santo Antônio Energia foram destinados para o Iphan e Funcultural realizarem a revitalização do lugar. “O que eles precisam é colocar logo o projeto em prática. O Iphan já até começou a cercar a praça para que haja segurança e manutenção do espaço. Um dos galpões devem se tornar um museu, e o que fica ao lado da antiga oficina pode ser uma praça de alimentação. Isso já está previsto, e nós vamos cobrar, para maior segurança dos visitantes que o espaço receba logo os benefícios”, finalizou.
Vicente Bessa adiantou que uma vistoria foi realizada no espaço e um relatório foi encaminhado na última sexta-feira (29) para o MPF, Iphan e Funcultural garantindo a segurança estrutural do deck e dos banheiros, ressaltando apenas a necessidade das melhorias.
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