Detento assassinado no presídio 470 estava condenado a mais de 100 anos de prisão por chacina
A Polícia investiga as duas mortes ocorridas nesta quarta-feira em presídios da Capital, a primeira na Colônia Penal e ainda no Presídio Milton Soares, o 470, e que podem ter sido motivadas por brigas de facções. Um detento do Comando Vermelho foi encontrado morto pela manhã e teria sido assassinado por presidiários do PCC, que revidaram durante a tarde e mataram Roque Cardoso de Oliveira, condenado a mais de 100 anos de cadeia pela chacina que matou cinco na cidade de São Felipe do Oeste em 2007.
Os presidiários Germano Conrado da Silva Filho e Assis Santana da Frota assumiram o crime e disseram que mataram Roque enforcado no banho de sol.
Em dezembro de 2007, Roque matou cinco pessoas em São Felipe com requintes de crueldade. Ele ainda participou de churrasco com as vítimas antes de mata-las com tiros na cabeça. Depois dos crimes, fugiu ao Rio de Janeiro e depois para a Bolívia, onde foi capturado e devolvido ao Brasil em grande aparato policial. No total, ele foi condenado a 176 anos de prisão por vários crimes, incluindo narcotráfico.
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