Em nova fase de operação contra madeireiros em terras indígenas, PF prende mesmo alvo da 1ª ação

A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Warã, na manhã desta sexta-feira (28) e cumpre mandados em cinco madeireiras localizadas nos municípios de Ji-Paraná, em Rondônia, e Rondolândia, no estado de Mato Grosso. O principal alvo da primeira fase da operação foi novamente preso.

O principal madeireiro que havia sido preso na 1ª fase da Operação Warã teve liberdade provisória concedida pela Justiça, com o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de ingressar em terras indígenas. Apesar das medidas impostas, a Polícia Federal identificou que ele continuou praticando crimes e representou por nova prisão preventiva.

Segundo a PF, na primeira fase da operação, realizada em 21 de setembro de 2017, cinco pessoas foram presas e foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências, madeireiras e serrarias de Ji-Paraná, Ministro Andreazza, Porto Velho e Rondolândia (MT). Depois disso, foi constatado que parte dos madeireiros investigados continuava extraindo madeira das terras indígenas, mesmo após a ação policial.

O principal madeireiro que havia sido preso na 1ª fase da Operação Warã teve liberdade provisória concedida pela Justiça, com o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de ingressar em terras indígenas. Apesar das medidas impostas, a Polícia Federal identificou que ele continuou praticando crimes e representou por nova prisão preventiva.

As toras extraídas ilegalmente eram serradas em madeireiras situadas próximas às terras indígenas e encaminhadas para um depósito de madeira em Ji-Paraná, que “regularizava” a madeira com documentação falsa.

Na deflagração da operação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva e três madeireiras foram fiscalizadas. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Participaram da operação 22 Policiais Federais e nove fiscais do Ibama.