Rondônia, 04 de maio de 2024
Polícia

Homem que matou grávida para não assumir filho enforcou vítima antes de desferir facada no pescoço

O técnico de informática Gabriel Henrique Santos Souza Masioli deu detalhes sobre o assassinato da amante, Antonieli Nunes Martins, ocorrido no último dia 3 deste mês, em uma residência, localizada no município de Pimenta Bueno. A vítima foi morta com uma facada no pescoço, mas antes recebeu um golpe “mata-leão”, segundo o criminoso.

Após ter sua prisão decretada pela justiça, Gabriel resolveu se entregar para a Polícia e contou sua versão na delegacia. Ele relatou que é casado, mas há 10 meses mantinha um relacionamento extraconjugal com Antonieli, que era sua colega de trabalho.

Para o delegado, o assassino disse que dois dias antes do crime, a vítima pediu para conversar com ele urgente e não poderia ser por chamada de vídeo.

Ao sair do trabalho, Gabriel disse que Antonieli o buscou e os dois foram até uma casa, que eles teriam alugado para eles se encontrarem escondidos.

No local, Gabriel relatou que a vítima pegou uma caixinha que estava no guarda-roupa e dentro havia uma roupa de bebê e um teste de gravidez com resultado positivo.

Segundo o acusado, ele não tinha dúvidas que o bebê era seu. Durante a conversa com Antonieli, ela afirmou que iria ficar com a criança e que não iria esconder a paternidade.

O acusado relatou ainda para o delegado, que um dia antes do crime, na terça-feira, eles chegaram a dormir juntos, pois ficaram “de boa”.

Já na quarta-feira (2), Gabriel pediu para se encontrar de novo com a vítima, após sair do trabalho e eles foram para a casa alugada. No local, Antonieli perguntou se ele iria assumir a criança, mas ele disse que estava nervoso e pediu um prazo para contar para a esposa sobre o relacionamento extraconjugal e a gravidez.

No momento do crime, Gabriel afirmou que ele e Antonieli estavam deitados de “conchinha” na cama após conversar. O acusado disse que nesse momento ele teria tido uma crise de ansiedade e deu um golpe mata leão na vítima, que estava deitada com a cabeça no braço esquerdo de Gabriel. O criminoso a imobilizou também usando as pernas.

Gabriel relatou ainda, que só parou de enforcar a vítima, quando não sentiu mais o próprio braço, de tanto que havia apertado o pescoço de Antonieli.

Após a vítima ficar desacordada na cama, o acusado informou para o delegado que sentou no chão e começou a chorar. Nesse momento, ele disse que percebeu que Antonieli estava viva, foi até a cozinha da casa e pegou uma faca grande e a enfiou no pescoço da vítima.

Ele relatou que após o crime, pegou a faca, o celular da vítima, a caixinha com teste de gravidez de Antonieli e jogou tudo no rio que passa dentro da cidade.

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