Rondônia, 15 de novembro de 2024
Polícia

MEGATRAFICANTE MAX MUNHOZ É PRESO NA BOLÍVIA E JÁ CHEGOU A PORTO VELHO

Em uma operação sem precedentes na Bolívia, o megatraficante Maximiliano Dorado Munhoz Filho, o “Max”, foi preso na manhã desta quarta-feira em Santa Cruz de La Sierra, onde pretendia passar as festas de final de ano. Max tem condenação em Rondônia por tráfico e é suspeito de ter mandado matar um agente penitenciário.
A prisão de Max foi possível devido a intenso trabalho da Polícia Federal e a Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELC). A prisão do traficante firma a parceria entre os dois países que mais uma vez devolve um brasileiro foragido da justiça.

Max deveria ser extraditado ao Brasil, precisamente no município de Guajará-Mirim, fronteira com a Bolívia, às 17h30min, mas a embarcação do Exército Brasileiro que trouxe “Max” chegou por volta das 19h15min desembarcando no porto do 6º Batalhão de Infantaria de Selva, acompanhado de policiais federais, policiais da Força Nacional e autoridades bolivianas. O forte aparato policial já estava formado nas dependências do Porto Oficial de Guajará-Mirim por volta das 17h, pois era grande o número de curiosos. A segurança foi realizada por policiais federais, da Força Nacional, com apoio de policiais militares e civis do município que conduziram o traficante até o Hospital Regional onde foi realizado o exame de corpo delito pelo médico plantonista, Dr. Walmar Azevedo e o comboio seguiu ao presídio federal, localizado na BR 364, em Porto Velho.

De acordo com informações preliminares, Max estaria em uma clínica de recuperação e havia saído para passar as festas de fim de ano com sua família que também vive na cidade de Santa Cruz.

Preso e condenado no final da década de 90, Max era influente e conseguiu fugir do presídio Urso Branco em 2001 para Santa Cruz, Bolívia, onde comandava, uma grande organização de tráfico internacional naquele país. Max é condenado pela Justiça rondoniense por tráfico, formação de quadrilha e homicídio de um agente penitenciário. Também responde a diversos crimes na Justiça de Rondônia e em outros estados do país por lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, e crimes contra o sistema financeiro.

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