Rondônia, 22 de dezembro de 2024
Polícia

MESMO SEM CONFIRMAÇÃO DA PM, JUSTIÇA EXPLICA QUE DECISÃO DE PRISÃO DE POLICIAIS FOI DO JUÍZO MILITAR

A Polícia Militar de Rondônia (PM) calou-se durante toda esta sexta feira e não comentou a informação exclusiva do RONDONIAGORA sobre a prisão de um grupo de seus homens do destacamento em Nova Califórnia. No entanto, o Poder Judiciário decidiu explicar o ocorrido divulgando ainda os nomes dos envolvidos: Gerson de Macedo Araújo, Adriano Flores e Dário de Souza Matos, suspeitos de cometer crimes sexuais envolvendo adolescentes. Segundo nota do Tribunal de Justiça a prisão foi decretada pelo juiz Léo Antônio Fachin, titular da Vara Única do Juízo Militar de Rondônia. Os denunciados estariam ainda coagindo testemunhas. SAIBA TUDO E VEJA A NOTA DO TJ:



O juiz Léo Antônio Fachin, titular da Vara Única do Juízo Militar de Rondônia, decretou a prisão preventiva dos policiais militares Gerson de Macedo Araújo, Adriano Flores e Dário de Souza Matos, lotados no distrito de Nova Califórnia, suspeitos de cometer crimes sexuais envolvendo adolescentes.

Juiz decreta prisão de policiais suspeitos por envolvimento de crimes sexuais envolvendo menores

O juiz Léo Antônio Fachin, titular da Vara Única do Juízo Militar de Rondônia, decretou a prisão preventiva dos policiais militares Gerson de Macedo Araújo, Adriano Flores e Dário de Souza Matos, lotados no distrito de Nova Califórnia, suspeitos de cometer crimes sexuais envolvendo adolescentes.

Na decisão, o magistrado embasou o pedido mediante as informações contidas no Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado pelo Capitão PM Carlos da Silva Júnior, responsável pelas investigações, onde se apurou que os representados estariam exercendo pressão junto às vítimas e demais policiais daquele grupamento policial, para que alterassem as verdades dos fatos, promovendo ameaças e pressões psicológicas.

O magistrado sustenta em sua decisão que a prisão se justifica pela garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e, diante da pressão exercida sobre as testemunhas e a revelação da periculosidade dos acusados, conforme disposto nos Arts. 254 e 255 CPPM (Código de Processo Penal Militar).

Os preventivados já estão no Centro de Correição da Polícia Militar, em Porto Velho.

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