MP sustenta que réus tiveram responsabilidade nas 27 mortes
Dando início à fase de debates do julgamento de mais três réus da chacina no presídio Urso Branco, nesta terça-feira (11), o Promotor de Justiça Leandro da Costa Gandolfo apresentou provas autorais, colhidas na fase inquisitorial e em juízo, que demonstram a responsabilidade dos acusados nas 27 mortes ocorridas na unidade prisional em janeiro de 2002. Durante a sustentação do membro do Ministério Público, Assis Santana da Frota foi apontado como um dos líderes da matança. Juntamente com ele, estão sendo julgados Cícero Santana da Silva (Cirção) e Alexandre Farias (Cabeludo/Carioca).
O Promotor de Justiça exibiu imagens dos corpos das vítimas e relatou a selvageria com que os crimes foram cometidos. Após, o Promotor de Justiça Marcelo Lincoln Guidio abordou a qualificação do crime e explicou aos jurados que os réus agiram em união de vontades nas execuções. Quem mata pessoas como eles mataram merece condenação, disse.
A segunda sessão de julgamento do caso Urso Branco segue com a sustentação da defesa. Para o período da tarde, estão previstas réplica, pelo Ministério Público, e tréplica, novamente pela defesa. A votação do corpo de júri deve ser realizada ainda nesta terça-feira.
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