Rondônia, 18 de dezembro de 2025
Polícia

MPF recomenda que Defesa Civil interdite deck e banheiros de área da EFMM

O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação para que a Defesa Civil Estadual faça a interdição do deck de madeira e dos banheiros do Complexo da EFMM até que esses locais sejam recuperados. A Defesa Civil também deve sinalizar os locais que ofereçam riscos aos visitantes e apresentar relatório circunstanciado sobre as providências adotadas. O prazo para cumprir a recomendação é de dez dias.

Segundo o MPF, o deck está com madeiras podres e já apresenta diversos buracos, o que pode ocasionar acidentes aos visitantes. Os banheiros estão em péssimo estado de higiene e podem ser focos de doenças. “A Defesa Civil tem como uma de suas funções prevenir a população de riscos à saúde e à vida. Desta forma, até que se restabeleça as condições de uso nestes locais, é preciso fazer a interdição e evitar acidentes”, alertou Gisele Bleggi.

Em novembro de 2015, o MPF ingressou com uma ação civil pública (nº 0012643-19.2015.4.01.4100) pedindo que a Justiça Federal obrigasse a União, o governo estadual e a prefeitura de Porto Velho a cuidar do Complexo da EFMM. Em fevereiro deste ano, a Justiça Federal expediu uma decisão liminar atendendo grande parte dos pedidos do MPF.

Pela decisão, a União ficou obrigada a limpar o galpão da Marinha, consertar o deck de madeira e reformar os banheiros. Durante a vistoria, o MPF constatou que a União não cumpriu suas obrigações. O governo estadual deveria promover a segurança pública no local, mas limitou-se a informar ao MPF que apresentou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o projeto de videomonitoramento do Complexo da EFMM, que prevê seis câmeras de vigilância, e que não tem recursos para instalação do sistema.

Já a prefeitura iniciou as obrigações de limpar e fazer jardinagem no pátio e no entorno do Complexo, mas os trabalhos estão limitados a uma parte de toda a área. A iluminação pública no local continua precária. Pela decisão liminar, o Iphan ficou responsável por acompanhar os trabalhos a fim de orientar na proteção ao patrimônio cultural.

Os prazos para as providências já terminaram. Na última quarta-feira, uma equipe do Ministério Público Federal (MPF) fez vistoria no local e constatou que houve apenas uma ligeira melhoria, faltando ainda muito para ser feito. A decisão liminar estabeleceu que quem descumprisse a decisão seria multado em dez mil reais por dia. O MPF vai pedir que a multa seja aplicada.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Facção que avançava em controle territorial na capital é alvo de operação das Forças Integradas

Polícia Civil prende 18 na terceira fase da Operação Descarrilho

Mais duas pessoas morrem em Porto Velho em acidentes diferentes envolvendo motos

Operação Império da Lei prende 7 e apreende arma da Polícia Civil do Mato Grosso em Nova Mamoré