Rondônia, 15 de dezembro de 2025
Polícia

Mulheres integrantes de facção são presas após torturarem e ameaçarem adolescentes na capital

Uma guarnição da Força Tática da Polícia Militar realizou as prisões de Giselle M.G. e Luandra P.S., de 19 anos e Natália A.M., 21 anos, acusadas de fazerem parte de uma fação criminosa, além de torturar e manter em cárcere quatro adolescentes. As vítimas estavam sendo acusadas pelo bando de integrarem outro grupo, foram agredidas e ameaçadas de morte. Todas acabaram salvas pela rápida ação da PM. O caso aconteceu na noite deste sábado (8), no condomínio Morar Melhor, na capital.

Os policiais foram acionados após denúncias de algumas meninas estavam sendo feitas reféns. Chegando ao local a guarnição avistou as suspeitas e quatro adolescentes com idades entre 12 e 15 anos.

Foi realizada abordagem nas suspeitas e enquanto os policiais realizavam questionamentos, uma das agredidas, de 14 anos, pediu ajuda de maneira discreta. As vítimas então foram separadas das três mulheres para que ficassem mais à vontade para conversar com a policial feminina.

Elas informaram que estavam com muito medo, pois sabiam que Giselle, Luandra e Natália são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando do Panda (PCP), e estavam sendo ameaçadas de morte por elas e por outros membros do bando.

Ainda relataram que estavam indo na residência de uma colega, quando as suspeitas as abordaram, tomaram um celular e começaram a buscar provas de que as meninas estavam em parceria com a facção rival Comando Vermelho e chamaram outros integrantes do PCP para decidir o futuro das vítimas. As opções eram matar as vítimas ou apenas cortar os cabelos delas.

As meninas foram levadas para o final da rua 3 e mantidas em cárcere privado, sendo agredidas com coronhadas na cabeça e ameaçadas de morte. Natália passou a coordenar a tortura e informou que não iria matar as meninas, mas pediu para que buscassem uma tesoura, pois levaria as vítimas a um matagal, onde cortaria os cabelos delas.

Com a rápida chegada dos policiais, as vítimas foram salvas. Dois homens e uma quarta mulher que estava participando da tortura, conseguiram fugir. Natália ordenou que Giselle e Luandra permanecessem ao lado das meninas para tentar disfarçar durante a abordagem, fingindo estar tudo bem.

Os policiais questionaram as suspeitas, mas elas negaram torturas, dizendo que apenas estavam olhando a movimentação pelo local e fumando cigarro. Uma das vítimas, de 12 anos, teve o celular roubado e estava com ferimentos na boca, orelha e pescoço devido as coronhadas que levou. Natália, Giselle e Luandra foram presas e encaminhadas para o departamento de flagrantes, sendo acompanhadas por advogados durante o registro da ocorrência.

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