PF DEFLAGRA OPERAÇÃO CONTRA ESQUEMA DE EXTRAÇÃO ILEGAL DE MINÉRIOS EM RONDÔNIA
A Polícia Federal no Estado de Rondônia deflagrou na manhã de hoje (16/06/2011) a OPERAÇÃO OURO PRETO, com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava na devastação da floresta amazônica e extração ilegal de minérios. As investigações se iniciaram em 2008 visando apurar a extração ilegal de minério (cassiterita) no interior da terra indígena Tenharim-Igarapé-Preto, localizada nas divisas dos Estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, local de difícil acesso em plena floresta amazônica.
No desenvolvimento das investigações constatou-se a existência de uma organização criminosa estruturada e estabelecida na cidade de Ariquemes/RO, promovendo extração ilegal de cassiterita há anos, provocando grandes prejuízos à União e ao meio ambiente.
Segundo levantamentos, a organização criminosa agia como uma empresa, com setores especializados em cada etapa do processo criminoso. Parte da quadrilha era responsável pelo abastecimento de suprimentos básicos como combustível, alimentação, além do aluguel de maquinários pesados (Pás carregadeiras PCs) necessários ao desenvolvimento da atividade. Outros integrantes da organização criminosa se dedicavam ao transporte e venda do minério, especialmente para grandes empresas sediadas em Ariquemes/RO. Outro segmento da organização criminosa se dedicava a esquentar o produto ilegalmente extraído da terra indígena, utilizando notas fiscais frias, emitidas por cooperativas de garimpeiros da região de Ariquemes/RO, possibilitando a venda e exportação do mineral para grandes companhias. Estima-se que nos últimos 5 anos foram ilegalmente extraídas da área mais de 2.500 toneladas de cassiterita por diversos infratores, tendo a União suportado um prejuízo de mais R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), desconsiderando-se o valor do dano ambiental causado. A área degradada é de aproximadamente 1.000 hectares.
Serão cumpridos 08 mandados de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e cooperativas de garimpeiros da região, além do seqüestro de 35 veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados. Serão empregados 100 policiais federais para a ação de hoje. Os investigados responderão pelos crimes de receptação, formação de quadrilha, falsidade ideológica, usurpação de bem público da União e extração ilegal de minérios.
No desenvolvimento das investigações constatou-se a existência de uma organização criminosa estruturada e estabelecida na cidade de Ariquemes/RO, promovendo extração ilegal de cassiterita há anos, provocando grandes prejuízos à União e ao meio ambiente.
Segundo levantamentos, a organização criminosa agia como uma empresa, com setores especializados em cada etapa do processo criminoso. Parte da quadrilha era responsável pelo abastecimento de suprimentos básicos como combustível, alimentação, além do aluguel de maquinários pesados (Pás carregadeiras PCs) necessários ao desenvolvimento da atividade. Outros integrantes da organização criminosa se dedicavam ao transporte e venda do minério, especialmente para grandes empresas sediadas em Ariquemes/RO. Outro segmento da organização criminosa se dedicava a esquentar o produto ilegalmente extraído da terra indígena, utilizando notas fiscais frias, emitidas por cooperativas de garimpeiros da região de Ariquemes/RO, possibilitando a venda e exportação do mineral para grandes companhias. Estima-se que nos últimos 5 anos foram ilegalmente extraídas da área mais de 2.500 toneladas de cassiterita por diversos infratores, tendo a União suportado um prejuízo de mais R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), desconsiderando-se o valor do dano ambiental causado. A área degradada é de aproximadamente 1.000 hectares.
Serão cumpridos 08 mandados de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e cooperativas de garimpeiros da região, além do seqüestro de 35 veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados. Serão empregados 100 policiais federais para a ação de hoje. Os investigados responderão pelos crimes de receptação, formação de quadrilha, falsidade ideológica, usurpação de bem público da União e extração ilegal de minérios.
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