PF desarticula organização criminosa que atuava na Eletronuclear
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta a Operação Pripyat*, com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava na Eletronuclear. Seis funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.
Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, além das seis prisões preventivas, outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.
As investigações da PF apontam que um grupo de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade.
Veja Também
Assalto termina com vítima esfaqueada na zona leste da capital
Dono de distribuidora é preso com arma e drogas na capital
Homem bêbado não gosta de ser filmado e ameaça família com espingarda
Denarc apreende 25 kg de drogas e fecha laboratório na zona leste de Porto Velho