PF PRENDE 13 SUSPEITOS DE TRÁFICO VIA SEDEX NO ACRE, RONDÔNIA E CEARÁ
A Polícia Federal prendeu 13 suspeitos de participar de uma organização criminosa com base no Acre e na Bolívia, especializada em tráfico internacional de drogas pelo uso do serviço Sedex, dos Correios. A Operação Capricórnio cumpre 15 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos Estados do Acre, Rondônia e Ceará. Segundo a PF, uma pessoa está foragida no Acre e um dos suspeitos no Ceará é tido como morto. Dois deles já estavam presos.
Cristiano utilizaria a Internet como forma de comunicação com os demais integrantes do grupo e também o serviço de Sedex para enviar remessas consideráveis de cocaína para diferentes regiões do País e para o exterior.
Segundo a PF, a quadrilha era investigada desde 2006, quando foi verificada a existência de um narcotraficante brasileiro conhecido como Cristiano. Ele é foragido de Rondônia e fixou residência na cidade de Cobija, Bolívia, de onde teria passado a negociar e transportar drogas.
Cristiano utilizaria a Internet como forma de comunicação com os demais integrantes do grupo e também o serviço de Sedex para enviar remessas consideráveis de cocaína para diferentes regiões do País e para o exterior.
De acordo com as investigações, Cristiano e o comparsa acreano Nonato instalaram uma empresa em Brasiléia, na fronteira do Acre com a Bolívia, que era utilizada na lavagem do dinheiro adquirido com o comércio de drogas.
Também teria sido alugada uma residência na cidade de Rio Branco, supostamente planejada para funcionar como entreposto e suporte logístico. Grande parte da droga teria como destino a cidade de Fortaleza, onde outro suposto comparsa de Cristiano repassaria, pela Internet, os destinatários dos Sedex e as contas dos laranjas, onde eram feitos os depósitos.
A Polícia Federal informou ainda que outra ramificação da organização foi localizada em Rondônia, onde a suposta narcotraficante chamada Arlete acessava com freqüência o site da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) para obter informações sobre a atuação da PF no combate ao narcotráfico.
Entre os anos de 2007 a 2008 houve cinco apreensões e a prisão de cinco integrantes da suposta quadrilha. Estima-se que apenas no ano passado a quadrilha tenha movimentado mais de R$ 1 milhão.
Segundo a PF, os presos são Daniel Araújo Lima, Antônio Raimundo de Lima, Gilberto Ferreira Paiva Filho, Adriana Reis da Silva, Geysa Silva de Aquino, Cleidiomar de Souza Melo, Reginaldo da Silva, Clodoaldo da Silva, Raimundo Nonato Alves dos Santos, Arlete Lopes de Araújo Oliveira e Keila Samanta de Paula Isacksson. Já estavam detidos Dhunay da Silva Lima e Jean Carlos Oliveira Freitas.
Eles serão encaminhados ao sistema prisional dos seus respectivos Estados e serão indiciados por tráfico internacional de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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