PM cumpre ordem judicial de reintegração de posse da Fazenda Santa Aline
Policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar com apoio da Companhia de Operações Especiais (COE) cumpriram um mando de reintegração de posse da fazenda Santa Aline, na terça-feira (18). O local foi invadido pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP) em 14 de abril deste ano. De acordo com a PM, os invasores se recusaram a sair e houve confronto. A ordem de reintegração foi expedida pela 4ª Vara Civil de Ji-Paraná.
Devido ao fogo iniciado pelos próprios sem-terras, as chamas se propagaram rápido e acabaram incendiando a grande maioria dos barracos existentes no acampamento. O Corpo de Bombeiros tentou apagar o incêndio com um caminhão “ATF”, porém o fogo estava alto demais. A Polícia ainda agiu rápido e conseguiu salvar nove motos.
Por volta das 15 horas, policiais militares do pelotão de choque do 2º BPM e COE tiveram que usar força moderada para cumprir a ordem judicial lançando munição química não letal próximo ao grupo. Nesta ação, nenhuma arma letal foi usada e ninguém saiu ferido. Conforme a polícia, todos os acampados foram conduzidos para a delegacia, onde foram qualificados e encaminhados para a assistência social. Alguns, terminaram presos pelos crimes durante o cumprimento da ordem judicial.
Devido ao fogo iniciado pelos próprios sem-terras, as chamas se propagaram rápido e acabaram incendiando a grande maioria dos barracos existentes no acampamento. O Corpo de Bombeiros tentou apagar o incêndio com um caminhão “ATF”, porém o fogo estava alto demais. A Polícia ainda agiu rápido e conseguiu salvar nove motos.
Depois que a Fazenda Santa Aline, localizada na Linha 206, no Km 35, na zona rural de Ji-Paraná, foi invadida por cerca de 250 famílias que se intitularam pertencer a LCP, vários crimes ambientais foram registrados dentro da reserva da fazenda. Durante os dias de invasão, várias casas, tratores e motocicletas de funcionários foram queimadas, 15 bovinos foram mortos e deixados apodrecendo nos pastos e mais 25 animais tiveram que ser sacrificados. Além de destruir centenas de lascas para cerca e mais de 2 mil metros de cercas já prontas. Os proprietários estimam um prejuízo superior a R$ 10 milhões.
Além da Polícia Militar, também participaram da operação a Polícia Civil, Núcleo de Operações Aéreas (NOA), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Conselho Tutelar de Ji-Paraná e representantes da Ouvidoria Agrária.
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