PM FECHA LABORATÓRIO DE REFINO DE COCAÍNA NA ZONA RURAL DE PORTO VELHO; SEIS SUSPEITOS SÃO PRESOS
Uma denúncia anônima fez com que policiais militares fechassem um laboratório para processamento de cocaína em Porto Velho. O local, conhecido como Chácara do Pó, funcionava na Estrada 15 de novembro, zona rural da cidade. A chácara pertence ao casal de ex-presidiários Oziano Castro de Lima, 32 anos e Ducineia Campos de Albuquerque, 41. Além deles foram presos o taxista Dilberto Pereira de Lima, 36; Jéferson Torres Carvalho, 21; Charlys Silva de França, 20 e um garoto de 17 anos.
Charlys confessou ter pego a droga para vender. O fornecedor seria um tal Luciano, que havia comprado certa quantidade de cocaína oxidada e entregue a Oziano, na Chácara do Pó para ser processada.
Após a denúncia feita ao Centro Integrado de Operações (CIOP), os policiais foram designados para apurar as informações. Eles ficaram um bom tempo observando a movimentação e abordaram um táxi modelo Fiat uno que teria feito várias viagens ao local. O carro era ocupado por Dilberto (condutor), o adolescente e Charlys. Este último, de acordo com os militares, portava 15 porções de cocaína.
Charlys confessou ter pego a droga para vender. O fornecedor seria um tal Luciano, que havia comprado certa quantidade de cocaína oxidada e entregue a Oziano, na Chácara do Pó para ser processada.
Novas prisões
De posse de tais informações, a guarnição retornou ao local (chácara) e prendeu logo a pessoa de Jéferson, apontado como o responsável pela segurança dos demais suspeitos. No interior da casa foram presos a mulher e o marido. Oziano estaria com 64 gramas da droga e confessou que tinha acabado de preparar o produto. Também informou ter comprado três quilos de cocaína na Bolívia, mas que esse entorpecente já teria acabado.
Antecedentes
Ainda conforme está relatado na ocorrência nº 4274/2008 registrada na Delegacia Central, Oziano tem passagem por tráfico de droga e homicídio. Ducineia também já esteve presa por tráfico. O casal cumpria o restante da pena em regime de prisão domiciliar. O taxista tem passagem por roubo e o adolescente saiu recentemente da unidade de internação para menores infratores sentenciados, onde cumpria medida sócio-educativa por tráfico.
Com exceção do menor, os demais foram autuados em flagrante e recolhidos ao sistema penitenciário.
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