Rondônia, 24 de dezembro de 2025
Polícia

Polícia Civil confirma que mulher encontrada morta em junho foi assassinada e tenta agora prender o ex-marido dela

A Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Contra a Vida (DERCV) da Polícia Civil de Rondônia confirmou nesta segunda-feira (4) que a morte de Jane Roberto de Carvalho, ocorrida no dia 28 de junho deste ano, em Porto Velho, foi feminicídio. O caso, inicialmente registrado como morte a esclarecer, passou a ser investigado como homicídio qualificado após laudo pericial apontar fratura cervical e lesões faciais compatíveis com agressões físicas.

O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, Josué Soares da Silva, que permaneceu na residência até a constatação do óbito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas fugiu logo em seguida. Desde então, equipes da Delegacia de Homicídios realizam contínuas para localizá-lo.

De acordo com o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi fratura no pescoço, elemento que reforça a linha de investigação por feminicídio. Com base nos indícios colhidos, incluindo oitivas de testemunhas, o inquérito resultou na representação pela prisão preventiva do investigado, prontamente decretada pelo Poder Judiciário.

Josué chegou a se apresentar com advogado e foi formalmente interrogado, mas agora está foragido desde então. A Polícia Civil segue em busca do suspeito e pede apoio da população para que informações sejam repassadas, mesmo que de forma anônima, pelo Disque-Denúncia 197.

Relembre o caso:

Jane Roberto de Carvalho foi encontrada morta na tarde do dia 28 de junho em uma residência localizada na rua José Vieira Caúla, bairro Igarapé, zona leste de Porto Velho. O caso foi inicialmente registrado como morte a esclarecer.

Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 17h30 pelo Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP). Ao chegar ao local, os policiais encontraram uma equipe do Samu, que já havia constatado o óbito.

O médico responsável pelo atendimento relatou que Jane já estaria morta há aproximadamente seis horas e apresentou hematomas na cabeça e na nuca, o que motivou o acionamento da Perícia Técnica e do Instituto Médico Legal (IML). O corpo da vítima foi removido para o IML, onde os exames necroscópicos confirmaram as lesões compatíveis com agressão física.

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