Rondônia, 18 de maio de 2024
Polícia

Polícia Civil desvenda esquema de venda de CNH no DETRAN de Rondônia

A Delegacia Especializada em Repressão a Furtos, Roubos, Extorsões, Seqüestro, Estelionatos e Outras Fraudes (Patrimônio) investigou e encontrou provas das práticas criminais de “inserção de dados falsos em sistema de informações; formação de quadrilha; corrupção ativa e passiva” no DETRAN de Rondônia.


As CNHs não são falsas! O esquema, segundo foi apurado, favorece o aluno que conclui a parte teórica no centro de formação de condutor, mas é reprovado na prova prática ou não comparece para esta prova realizada por servidores do DETRAN.

O candidato tem a CNH “legalizada”, ou seja, os documentos estão nas mãos de funcionários do DETRAN que legalizam a papelada como se o aluno tivesse sido aprovado no prova prática. Assim, o candidato recebe a carteira como se tivesse cumprido todo processo de habilitação sem reprovação. Caso venha a ser parado em alguma blitz e a CNH seja verificada no sistema aparecerá sem restrições e totalmente legal.
O golpe
As CNHs não são falsas! O esquema, segundo foi apurado, favorece o aluno que conclui a parte teórica no centro de formação de condutor, mas é reprovado na prova prática ou não comparece para esta prova realizada por servidores do DETRAN.

O candidato tem a CNH “legalizada”, ou seja, os documentos estão nas mãos de funcionários do DETRAN que legalizam a papelada como se o aluno tivesse sido aprovado no prova prática. Assim, o candidato recebe a carteira como se tivesse cumprido todo processo de habilitação sem reprovação. Caso venha a ser parado em alguma blitz e a CNH seja verificada no sistema aparecerá sem restrições e totalmente legal.

O preço do esquema varia de R$ 750, 00 até R$ 1.500,00, e o dinheiro é dividido entre os servidores e despachantes. Com relação à participação de proprietários de auto-escolas e de centros de formação no esquema, nada foi divulgado pelo delegado, mas alguns estão sendo investigadas.

Os policiais interceptaram ligações telefônicas realizadas entre as partes envolvidas que comprovam a relação entre servidores, despachantes e candidatos.

Os nomes dos envolvidos no golpe não foram divulgados porque ainda são considerados suspeitos.

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