Polícia de Porto Velho prende quadrilha especializada em falsificar identidades
Policiais da 3ª Delegacia de Polícia de Porto Velho prenderam uma quadrilha de estelionatários especializada em falsificação de documentos para realizar compras em diversas lojas da capital. Carlos Alberto de Souza e Arionaldo Francisco da Silva eram os cabeças da quadrilha. Já o casal Yiagoras Oliveira Rodrigues e Katiana Ferreira Rangel eram usados para fazer as compras e dividir com o restante do bando.
De acordo com a polícia, a prisão dos principais integrantes da quadrilha aconteceu em uma residência localizada no Bairro Cohab, onde foram encontrados vários objetos que eram utilizados para falsificar os documentos.
O delegado Nestor Romanzini explica que a investigação começou após a prisão de Yagoras e Katiana, ocorrida no último dia 20 de março, no momento em que eles faziam compras. “Nós recebemos informações de que o casal estava em uma loja realizando uma compra com os documentos falsos e nossa equipe foi até o local e começou a monitorá-los. Assim que eles finalizaram a compra e saíram da loja, nossos policiais deram voz de prisão e os prenderam em flagrante”, diz.
Após a prisão, o casal apontou quem seriam os chefes da quadrilha de falsificação de documentos e os policiais deram sequência a investigação. “Pelo que apuramos, Carlos que é funcionário da Seduc e está afastado, seria o chefe da quadrilha. Era ele quem confeccionava toda a documentação e inclusive holerites que eram apresentados como originais nas empresas na hora que o casal Yagoras e Katiana iam fazer as compras que eram divididas entre eles no final. Já o Arinaldo era responsável por conseguir as pessoas interessas em falsificar documentos e apresentava para o chefe da quadrilha”, explica o Romanzini.
Ainda de acordo com o delegado, a quadrilha também falsificava Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A polícia prendeu na residência de Carlos três RGs com o nome dele, 20 RGs possivelmente originais, dois RGs falsificados, 24 fotos 3x4, aparelhos celulares, uma tábua usada para perfuração de identificador do RG e uma máquina usada para plastificar os documentos.
Os presos devem responder por falsidade ideológica, falsificação de documentos, alguns por uso de documentos falsos e associação criminosa.
Veja Também
Quadrilha composta por taxista e apenados é presa após roubo e perseguição na Zona Leste
Acusado de matar três pessoas em São Francisco do Guaporé é preso pela PM
Homem mata amiga da ex-mulher a tiros na zona sul de Porto Velho
Ex-prefeito de Vale do Anari é executado a tiros dentro de caminhonete