Polícia prende PMs, mas nega ligação a grupo de extermínio

Policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho cumpriram dois mandados de prisão temporária na tarde de quinta-feira (28) e prenderam os policiais militares identificados apenas como Adriano e Robson. Eles são suspeitos de ter envolvimento na morte de um jovem, Felipe Lucas Fazolin, 19 anos, ocorrido em maio de 2014 na Zona Leste da capital.
O delegado responsável pelo caso Francisco Borges, deu detalhes sobre as investigações e descartou a ligação da dupla em grupo de extermínio. "Após a morte desse jovem, várias pessoas disserem que ele teria sido morto por engano. Então, durante as investigações nós descobrimos a participação de policiais nesse homicídio. Presos, eles negaram as acusações, mas as provas e evidências colocam eles na cena e com a arma do crime que se encontra apreendida e é de propriedade do Robson. Esse boato que está circulando de que a vítima foi morta por um grupo de extermínio não é verdadeira porque o que nós constatamos que foi uma execução". Explicou.
Ainda de acordo com o delegado, as testemunhas foram ouvidas e todas elas passaram as mesmas características da dupla. "Nós ouvimos várias testemunhas e elas relataram que era um homem alto e outro baixo, um forte e um magro que são as características físicas dos dois policias. As investigações vão continuar para saber se outras pessoas tem envolvimento no crime". Finalizou.
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