Polícia prende um e desvenda assassinato de vigilante no centro de zoonoses
Alisson Prado dos Santos, de 20 anos, foi preso na tarde de quarta-feira (23), pela morte do vigilante Denílson Ferreira da Silva, de 44 anos, informou a Delegacia de Patrimônios nesta quinta-feira. O delegado José Marcos, que comanda o caso, diz que a delegacia recebeu várias denúncias indicando a localidade do suspeito. Ele foi preso no Bairro Lagoinha, após mais de meia hora de perseguição e confessou a participação no crime. Duas das vítimas o reconheceram como autor do crime.
Conforme a polícia, Alisson ainda indicou Brando Silva de Almeida, de 20 anos, que está foragido, como a pessoa que efetuou o tiro que matou o vigilante. Já foi solicitada a prisão preventiva dos dois.
O delegado José Marcos explica que Alisson foi preso com um revólver calibre 38 e uma motocicleta que foram usados no crime. “Ele é a pessoa que chegou pilotando a moto. A prisão ocorreu ontem à tarde, às 16 horas, após ele fugir por diversos quintais, pulando muros e a população foi informando por onde ele havia passado. Ele estava com o revólver calibre 38 usado no latrocínio. A arma que matou o vigilante foi uma pistola calibre ponto 40”, afirma o delegado. “Hoje já representamos pela prisão preventiva dos dois. Alisson encontra-se preso por porte ilegal de arma de fogo, foi colocada fiança, mas ele não pagou e agora está acontecendo a audiência de custódia”, diz.
O vigilante Denílson Ferreira da Silva, de 44 anos foi morto da tarde de segunda-feira, no local de trabalho, o Centro de Controle de Zoonoses da capital. Segundo o próprio delegado, a dupla foi ao local com a intenção de roubar a arma. “Os criminosos já foram convictos que foram buscar a arma de fogo. Eles se uniram para roubar a arma. Nós temos visto muitos agentes de segurança pública e vigilantes que têm sido atacados. Nesse caso, a vítima ainda trocou tiros com o criminoso, que ainda está foragido, e o atingiu. Infelizmente, o criminoso efetuou apenas um único disparo que matou o vigilante”.
Revoltada, a família chegou a levar o corpo da vítima até a delegacia para pedir que o caso seja resolvido. “Esse tipo de crime mexe com toda a sociedade e a polícia. Todo o empenho é extremamente focado. Todos se unem, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Justiça, e checamos todas as denúncias que chegam. Podemos dizer que este caso está 100% resolvido”, finaliza José Marcos, delegado da Delegacia de Patrimônios.
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