Policiais Civis e e GIC descobrem trama que matou professor
As causas da morte do professor Antonio Cosmo de Oliveira no município de Nova Mamoré foram descobertas e o suspeito de ser o assassino, Júnior Ribeiro Pereira, 39, acabou preso no último sábado por policiais civis, sob o comando do delegado Loubivar de Castro Araújo em conjunto com policiais do GIC Grupo de Investigações e Capturas da Sesdec.
Para cometer o crime, Junior asfixiou a vítima com as mãos. Ao notar que estava imóvel, foi até um varal, arrancou uma corda de nylon e apertou no pescoço do professor até ter certeza que estava morto. Depois de ter cometido o assassinato, levou o corpo e enterrou juntamente com os documentos pessoas, carteira porta cédulas e o aparelho celular em uma fossa nos arredores de sua residência. Só fiz isso porque perdi a cabeça quando ele ameaçou de matar minha mãe, disse o acusado.
Perdeu a cabeça
Para cometer o crime, Junior asfixiou a vítima com as mãos. Ao notar que estava imóvel, foi até um varal, arrancou uma corda de nylon e apertou no pescoço do professor até ter certeza que estava morto. Depois de ter cometido o assassinato, levou o corpo e enterrou juntamente com os documentos pessoas, carteira porta cédulas e o aparelho celular em uma fossa nos arredores de sua residência. Só fiz isso porque perdi a cabeça quando ele ameaçou de matar minha mãe, disse o acusado.
Sem remorso
Para a Polícia, Junior Ribeiro informou que depois de enterrar o corpo da vítima foi até a casa de colegas, onde estavam ingerindo bebidas alcoólicas. No dia seguinte foi trabalhar em uma construção, sem antes jogar mais terra sobre o corpo de Antonio. Sem remorso, o acusado explicou que embora tenha contratado os amigos Papito e Francisco Ilson para remover a terra da fossa, eles não sabiam que o corpo do professor estava enterrado no local.
Trabalho
O crime foi descoberto pelo delegado Loubivar de Castro Araújo, juntamente com policiais de sua delegacia em Nova Mamoré, com a participação de policiais do GIC da Secretaria de Segurança do Estado. O delegado após ter conhecimento do desaparecimento do professor fez diligências até descobrir a trama que resultou na morte de Antonio Cosmo. A comunidade parabenizou o trabalho desenvolvido pelos policiais que não mediram esforços para esclarecer o crime.
Panfleto
Na mobilização feita na cidade para encontrar o professor Antonio Cosmo, participaram alunos, professores, policiais. Eles distribuíram panfletos na cidade e aos motoristas que transitavam no sentido Porto Velho/Rio Branco/Porto Velho. Junior Ribeiro, principal suspeito de ter matado o professor, estava a frente distribuindo também o comunicado a população. Os policiais ficaram surpresos com tamanha frieza do acusado.
Junior após depoimento foi transferido para a penitenciária próxima ao município haja vista a população está revoltada com a barbárie praticada por ele. Se tivéssemos pego ele na delegacia faríamos justiça com nossas próprias mãos, denunciavam algumas mulheres do município.
Os fatos
No dia 16 deste mês, o pai do professor Antonio Cosmo de Oliveira, que era vice-diretor do Colégio Jorge Teixeira de Nova Mamoré/RO, Raimundo Oliveira foi até a delegacia informar que seu filho estava desaparecido desde o dia 11. Ele havia sido visto pela última vez no inicio da noite de sexta-feira, dia 11 e desde então o telefone celular não atendia.
Ele disse na delegacia que o professor Antonio Cosmo não foi procurado pela família nos dias 12 (sábado) e 13 (domingo) por se tratar de final de semana e seus familiares acreditarem que ele poderia estar em alguma festa.
Apenas na segunda-feira (14/09), após constatar que o professor não fora trabalhar, familiares começaram a se preocupar com o desaparecimento, sobretudo, porque Antônio, segundo os parentes, é muito responsável e nunca faltou ao trabalho.
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