Rondônia, 23 de novembro de 2024
Polícia

Presidiária escala telhado e pula muro da frente de Casa de Detenção

Luana Braz da Silva estava há um ano e sete meses presa por assassinato.

A presidiária Luana Braz da Silva, de 21 anos, fugiu na Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste na madrugada de quarta-feira (7). Ela estava há um ano e sete meses presa por assassinato. Outra apenada, Francisca das Chagas Braz Fonseca, também tentou fugir com Luana, mas foi capturada dentro do pátio da Casa de Detenção.



O crime
Luana foi presa no ano passado acusada de matar, no dia 17 de maio de 2015, Diuli Rodrigues de Oliveira, na época com 26 anos de idade. A vítima teria sido executada a golpes de caibro de madeira no interior de uma casa emconstrução, no residencial Park Amazonas. Um mês depois o seu ex-namorado, Diego Pereira, de 26 anos, também foi preso sob a acusação de participação no crime.
Fugiu no começo da madrugada desta quarta-feira Luana Braz da Silva, 21 anos, que está presa há 1 ano e sete meses pela acusação do assassinato ocorrido no dia 17 de maio de 2015, no qual foi vítima Diuli Rodrigues de Oliveira, que tinha 26 anos, e foi executada a golpes de caibro de madeira no interior de uma casa em construção na quadra 55 do Residencial Park Amazonas.

O crime
Luana foi presa no ano passado acusada de matar, no dia 17 de maio de 2015, Diuli Rodrigues de Oliveira, na época com 26 anos de idade. A vítima teria sido executada a golpes de caibro de madeira no interior de uma casa emconstrução, no residencial Park Amazonas. Um mês depois o seu ex-namorado, Diego Pereira, de 26 anos, também foi preso sob a acusação de participação no crime.

Diuli foi encontrada de bruços envolta a uma poça de sangue; ao seu lado havia um isqueiro, uma lata para uso de crack e a quantia de R$ 7,00. Ela era usuária de droga, e na madrugada em que morreu ela foi atraída por Luana para a casa em construção para que ambas consumissem crack.

Após ser presa Luana confessou ter matado Diuli alegando vingança, pelo fato de Diuli ter contribuído em uma emboscada para matar o pai de Diego Pereira. Ocorre que, no depoimento perante o juiz criminal, Luana mudou sua versão e disse que foi forçada por Diego a atrair a vítima para o local e a assumir o assassinato; disse que foi ele quem desferiu as pauladas na vítima, e sustenta ainda que assumiu ser a autora do crime devido a ameaças de morte feitas pelo então namorado. Luana também afirma que após o crime, ela e Diego se dirigiram para a casa da mãe dele.

Há seis meses a Polícia Civil fez a reconstituição do crime e colocou Luana e Diego frente a frente, mas o trabalho foi suspenso por conta das contradições das partes.

Histórico de crimes
Envolvida em outros crimes, Luana foi peça chave na morte da Luciana Ramos dos Santos, de 14 anos, que foi encontrada com várias facadas na curva da Ceplac, à margem da BR-364. Dois policiais militares foram julgados e condenados pelo crime, e Luana, que tinha 12 anos na época, foi a testemunha principal, incriminando os PMs que foram condenados a 24 anos e 4 meses, e 23 anos e sete meses de prisão. Até hoje, parentes de um dos PMs não se conformam com a sentença, e acusam Luana de ter participado da morte da adolescente, por ciúmes de um dos policiais.

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