Presidiário confessa ter assassinado e esquartejado professor da Fimca; vídeo e fotos detalham o crime
O apenado Eriton Fábio Coelho Macedo, de 22 anos, confessou na tarde desta quinta-feira (17) aos policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho que matou e esquartejou o professor da Fimca, Elessandro Milan, de 34 anos, no dia 18 de março de 2016. Ele disse que cometeu o bárbaro crime após uma bebedeira na residência da vítima no Bairro Aponiã, na Zona Leste de Porto Velho.
De acordo com o delegado Sandro Moura, os policiais conseguiram chegar até Eriton através do depoimento de Cesar Lopes de Souza, preso na manhã de quarta-feira (16). “Através da prisão de Cesar ele informou que quem teria matado o professor seria o Eriton, que está preso. Identificado, nós conseguimos localizar qual presidio estava, o encaminhamos para o instituto de identificação, foi coletado o material e confirmado que as digitais eram dele”, disse Sandro Moreira.
Para o delegado, Eriton contou que conheceu o professor em um bar e logo em seguida foi convidado para ir até a residência da vítima, onde continuaram ingerindo bebida alcoólica. Ele afirmou ainda que foi dopado por Elessandro e acordou com o professor tentando o matar sufocado. Com raiva, Eriton disse que decidiu matar o professor e depois esquartejou tudo por estar com muita raiva.
O criminoso contou ainda que, após cometer o crime, ele ainda tentou fugir do local com o carro da vítima, mas não conseguiu e fugiu a pé do local.
Segundo o datiloscopista Júlio André, o material colhido na casa da vítima é de Eriton e foi comprovado através das impressões digitais dos pés do criminoso.
O crime
O professor foi assassinado no dia 18 de março de 2016. O corpo de Elessandro Milan foi encontrado no Condomínio Aquarius, na Avenida Calama, Bairro Aponiã. No local do crime, foram encontradas várias pegadas, tanto na sala, onde o professor teria sido morto, como na cozinha, para onde o corpo foi levado e esquartejado. Uma faca de serra foi apreendida. Em dezembro de 2016, a polícia confirmou que duas pessoas estiveram na casa do professor e mentiram no depoimento. À época, elas foram novamente chamadas para depor. CONFIRA OS DETALHES QUE O ASSASSINO CONTOU:
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