Rondônia, 22 de novembro de 2024
Polícia

Preso mais um envolvido no caso da mulher assassinada pela irmã e que teve o bebê arrancado da barriga

Mario Barros do Nascimento, de 18 anos, foi preso temporariamente na manhã desta terça-feira (12), por policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho, acusado de ter participação na morte da jovem Fabiana Pires Santana, 23 anos, que teve seu filho arrancado da barriga a força. O crime aconteceu na tarde do último dia 19 de outubro, em uma área utilizada para a extração de barro em um loteamento, na Estrada dos Japoneses, Zona Sul de Porto Velho. Fabiana foi morta pela irmã, uma menor. O filho dela, Gustavo Henrique Pires Maciel, de 7 anos, também foi morto.

Segundo a delegada que investiga o caso, Leisaloma Carvalho, durante as investigações foi confirmada a participação de Mário, filho de Cátia Barros Rabello, de 34 anos, acusada de ter encomendado o bebê de Fabiana e participado da armação do crime. “Nós apuramos, que Mário ajudou a ocultar o cadáver de Fabiana, arquitetou o crime junto com a irmã da jovem de 13 anos, os irmãos dele e a mãe. Também conseguimos descobrir, que Mário ficou responsável de providenciar roupas e alimentação para o bebê, assim que ele foi entregue para Cátia”, detalhou a delegada.

Durante seu depoimento na delegacia, o acusado negou participação no crime, mas as investigações e um dos adolescentes confirmaram o envolvimento. “Ficou clara a participação de Mario no homicídio da vítima, e por isso foi representada a prisão temporária dele, e a Justiça concedeu. As investigações continuarão, e diligencias serão feitas para que a gente consiga concluir esse inquérito”, disse Leisaloma Carvalho.

A delegada detalhou ainda, que foi comprovada a participação de seis pessoas na morte cruel de Fabiana e do filho dela Gustavo Henrique. Dois maiores e quatro menores, que já estão à disposição da justiça.

Após o depoimento de Cátia, que disse para a delegada que encomendou o bebê para dar o golpe da barriga em seu namorado, os investigadores conseguiram localizar o garimpeiro. “Ele nos informou que mantinha um relacionamento há cinco meses, e ela teria dito que estava grávida de oito meses. Foi aí que ele fez as contas e descobriu que ele estava sendo enganado. O garimpeiro disse ainda, que Cátia foi até o garimpo com a criança, mas ele a mandou voltar para a cidade”, explicou Leisaloma Carvalho.

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