PRESO SUSPEITO DE ASSASSINAR POLICIAL MILITAR NA CAPITAL
Menos de 24 horas após o assassinato do policial militar Aldo da Cunha Justiniano, de 39 anos, morto a sangue frio por volta das 21h30min desta terça-feira, em Porto Velho, a PM conseguiu prender dois suspeitos do crime: Magno Figueiredo de Oliveira, de 27 anos e Francisco Agnaldo da Silva Guedes, de 23 anos. O primeiro é apontado por autor dos disparos. Já Francisco teria emprestado a arma. Os motivos da ação criminosa ainda não foram revelados, uma vez que Magno manteve-se calado.
Os dois foram presos durante a madrugada, após campana iniciada com por uma guarnição comandada pelo sargento Gilberto Souza, do 5º BPM.
De acordo com a ocorrência policial 10671-2010, a Força Tática comandada pelo sargento Gilberto, recebeu informações da participação de Francisco no crime. Uma campana foi montada nas imediações da casa do acusado, na Rua das Camélias, no Bairro Jardim Eldorado. No local a PM acabou descobrindo que também funcionava um ponto de drogas. Realizado o cerco, Francisco ainda tentou fugir, mas acabou preso por receptação e tráfico. Ele é suspeito de levar drogas a uma das usinas da Capital. Uma moto Honda, de cor vermelha, de placas DLQ-5345 foi apreendida, além de um notebook, roubado de um tenente do Exército. Durante interrogatório, Francisco confirmou que emprestou uma arma de calibre 38 a Magno Figueiredo de Oliveira. Mas segundo ele não sabia que seria utilizada em um assassinato.
Com as informações colhidas com Francisco e também pelas investigações no local, a Polícia seguiu para tentar prender o acusado, em uma pizzaria. Mas ele conseguiu fugir, sendo informado pelos colegas onde o mesmo residia. A PM montou um cerco, mas ele fugiu novamente. Um militar foi colocado então no fundo do quintal da casa de Magno, que retornou na madrugada e ao tentar fugir mais uma vez, foi preso pelo PM que estava no quintal da casa. Ele tentou reagir investindo contra um policial, mas foi dominado.
Com Magno, a PM apreendeu uma moto Honda Falcon, preta, de placas HXN-6016. Ele negou a participação na morte do PM Aldo. Os dois já tem passagem pela Polícia.
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