Rondônia, 24 de dezembro de 2024
Polícia

PRISÃO DE MÁRIO CALIXTO NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR; PARA JUIZ, EMPRESÁRIO ENGANOU QUADRILHA; CONFIRA O RELATÓRIO DA JUSTIÇA

Das 23 prisões decretadas no âmbito da Operação Titanic, a do empresário Mário Calixto Filho é a única que não foi temporária. O juiz Pablo Coelho Charles Gomes, da 1ª Vara Criminal da Sessão Judiciária Federal do Espírito Santo entendeu que estavam presentes os requisitos para a decretação de prisão preventiva, sem prazo para acabar. Mário é apontado como um perigoso elo de ligação da quadrilha e teria recebido recursos da ordem de R$ 202.000 em sua conta bancária e da empresa a Gráfica e Editora do Norte, mas acabou enganando os chefões do esquema. Segundo o inquérito, Mário convenceu Adriano Mariano Scopel e Pedro Scopel, supostos operadores do esquema, de que poderia intermediar a concessão de benesses fiscais do Estado para a Empresa Tag Importação e Exportação de Veículos. Mário recebeu frequentes depósitos. Foi monitorado principalmente no mês de dezembro do ano passado e quando era cobrado por outros envolvidos apresentava diferentes versões e acabava sempre convencendo.

Os relatos do inquérito policial revelam que Mário Calixto recebeu dinheiro e prometeu intermediar as benesses afirmando que teria poderes junto ao secretário de Finanças, José Genaro. Mas no próprio inquérito é relatado que Genaro afirmou que não atenderia pedidos de Mário e que por pelo menos duas vezes teria feito estranhado sugestões dos empresários a respeito de dinheiro.

Ele é igual Puta por dinheiro

Pelos relatos do inquérito policial é possível definir que Mário Calixto poderia se complicar por ter passado a perna na quadrilha. Na visão do operador do esquema, Adriano Scopel, Mário Calixto não tinha escrupulos. Diz o juiz em ar espantoso: “Curioso o conceito emitido por Adriano em relação a Mário Calixto: Ele é igual puta por dinheiro”. Após um tempo só recebendo sem que apresentasse resultados para o que havia prometido, a quadrilha pensava em agir seriamente contra Mário E isso é deixado claro por outro membro do grupo, Sebastião Lourenço, que repassava dinheiro ao dono do Jornal O Estadão do Norte: “Não podia ter misturado as coisas ele vai pagar pode ter certeza dou minha palavra e sou responsável. Você vai ver como se faz negócios com homem (..) se você não resolver me diga – ai mando meus homens pra lá – ai recebemos de qualquer forma com menos de duas horas”. CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA O RELATÓRIO DA JUSTIÇA:



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