PRISÃO DE MÁRIO CALIXTO NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR; PARA JUIZ, EMPRESÁRIO ENGANOU QUADRILHA; CONFIRA O RELATÓRIO DA JUSTIÇA
Das 23 prisões decretadas no âmbito da Operação Titanic, a do empresário Mário Calixto Filho é a única que não foi temporária. O juiz Pablo Coelho Charles Gomes, da 1ª Vara Criminal da Sessão Judiciária Federal do Espírito Santo entendeu que estavam presentes os requisitos para a decretação de prisão preventiva, sem prazo para acabar. Mário é apontado como um perigoso elo de ligação da quadrilha e teria recebido recursos da ordem de R$ 202.000 em sua conta bancária e da empresa a Gráfica e Editora do Norte, mas acabou enganando os chefões do esquema. Segundo o inquérito, Mário convenceu Adriano Mariano Scopel e Pedro Scopel, supostos operadores do esquema, de que poderia intermediar a concessão de benesses fiscais do Estado para a Empresa Tag Importação e Exportação de Veículos. Mário recebeu frequentes depósitos. Foi monitorado principalmente no mês de dezembro do ano passado e quando era cobrado por outros envolvidos apresentava diferentes versões e acabava sempre convencendo.
Os relatos do inquérito policial revelam que Mário Calixto recebeu dinheiro e prometeu intermediar as benesses afirmando que teria poderes junto ao secretário de Finanças, José Genaro. Mas no próprio inquérito é relatado que Genaro afirmou que não atenderia pedidos de Mário e que por pelo menos duas vezes teria feito estranhado sugestões dos empresários a respeito de dinheiro.
Ele é igual Puta por dinheiro
Pelos relatos do inquérito policial é possível definir que Mário Calixto poderia se complicar por ter passado a perna na quadrilha. Na visão do operador do esquema, Adriano Scopel, Mário Calixto não tinha escrupulos. Diz o juiz em ar espantoso: Curioso o conceito emitido por Adriano em relação a Mário Calixto: Ele é igual puta por dinheiro. Após um tempo só recebendo sem que apresentasse resultados para o que havia prometido, a quadrilha pensava em agir seriamente contra Mário E isso é deixado claro por outro membro do grupo, Sebastião Lourenço, que repassava dinheiro ao dono do Jornal O Estadão do Norte: Não podia ter misturado as coisas ele vai pagar pode ter certeza dou minha palavra e sou responsável. Você vai ver como se faz negócios com homem (..) se você não resolver me diga ai mando meus homens pra lá ai recebemos de qualquer forma com menos de duas horas. CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA O RELATÓRIO DA JUSTIÇA:
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