Quadrilha alvo de operação da Polícia Civil era especializada em roubar estabelecimentos comerciais

Treze pessoas foram presas até 11 horas desta quarta-feira (19), durante a Operação Pilhagem, deflagrada pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Porto Velho para desarticular uma organização criminosa especializada em praticar furtos, mediante arrombamento a estabelecimentos comerciais na capital. No total são 35 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão.
De acordo com o delegado que coordenou as investigações, Marcelo Resem, à associação criminosa praticava furtos de lojas, localizadas em vários pontos da cidade, principalmente na região central, durante a madrugada. “Lojas de roupas, utensílios domésticos e materiais de construção, eram os alvos dos criminosos”, explicou o delegado.
As investigações iniciaram após ocorrer um furto na loja Brasão Militar, localizada na Avenida Abunã, de onde os criminosos levaram roupas e assessórios utilizados por policiais. Os trabalhos investigativos avançaram, e os investigadores descobriram que alguns envolvidos formavam uma organização criminosa especializada em praticar furtos a estabelecimentos comerciais em Porto Velho.
Durante as investigações, os policiais descobriram que os criminosos chegavam a praticar quatro furtos na mesma noite. “Aproximadamente 10 lojas foram furtadas pelos criminosos. Em alguns estabelecimentos comerciais, o prejuízo chegou a R$ 100 mil”, disse Marcelo Resem.
O delegado explicou ainda que o bando agia durante a madrugada. “Alguns dos criminosos eram eletricistas, e se encarregavam de desligar os alarmes das lojas para os comparsas praticarem os crimes”, diz.
Os policiais descobriram que os acusados chegavam a passar três horas dentro das lojas recolhendo a maior quantidade de objetos possíveis. “Eles carregavam os objetos em veículos, que muitas vezes davam duas viagens para levar todos os produtos. Em um dos furtos eles passaram o final de semana levando os objetos do local”, detalhou o delegado.
Em uma das lojas, alvo dos criminosos, segundo a Polícia, o bando levou cerca de 100 ferramentas como furadeira, motosserra e produtos para construção.
Durante o cumprimento das cautelares os policiais apreenderam diversos objetos furtados.
A Polícia apurou que os criminosos vendiam os objetos roubados. “A Polícia alerta a população sobre a importância da nota fiscal. As pessoas que compram produtos furtados ou roubados podem responder pelo crime de receptação”, finalizou Marcelo Resem.
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