Rondônia, 03 de maio de 2024
Polícia

Rondônia vacinou 88% do público-alvo contra gripe

A meta de vacinação contra a gripe na campanha deste ano foi batida: em todo o país, 41,1 milhões de brasileiros, ou 81,5% do público-alvo foram vacinados até a sexta feira, último dia da mobilização nacional.  O estado de Rondônia superou a meta e imunizou 88% do grupo prioritário, o equivalente a 266,1 mil pessoas. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.

O Ministério da Saúde enviou aos estados 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo. Vários estados anteciparam o início da vacinação. Desde a última sexta-feira (13), cem por cento das doses já haviam sido recebidas pelos gestores estaduais de saúde, que por seu turno são responsáveis pela distribuição aos municípios.

“Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram a meta, ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi. Segundo o secretário, em todo o país, 22 estados puderam adiantar suas vacinações, o que permitiu a alta cobertura vacinal alcançada até este momento.

Até o momento, a região Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 85,7%, seguida pelas regiões Sudeste (85%); Centro-Oeste (79,1%); Norte (76,7%) e Nordeste (75,6%). Dentre os grupos prioritários para a vacinação no estado de Rondônia, os trabalhadores de saúde contam com 34 mil doses aplicadas, o que representa 102,4% dos profissionais a serem vacinados. Entre as puérperas, 3 mil já foram vacinadas (91%); 107,1 mil idosos (93,8%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 101,8 mil vacinados (85%); e 16,3 mil gestantes (79%).

Com 5,5 mil doses aplicadas, 49,8% dos indígenas que moram na região de saúde do estado de Rondônia foram vacinados até o momento. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica. Também foram aplicadas 46,9 mil doses nos grupos de pessoas com comorbidades; população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional do estado de Rondônia. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

DOSES - O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo. “São mais de 4,2 milhões a mais. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo, e ainda sobra reserva técnica”, afirmou o secretário Nardi. Desde o dia 1º de abril as doses da vacina começaram a ser enviadas, em etapas, aos estados.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), João Gabardo, lembrou que o Ministério da Saúde cumpriu, rigorosamente, o combinado com os estados e municípios para a campanha nacional de vacinação contra a gripe no que diz respeito à entrega das vacinas e a quantidade de doses para imunizar o público-alvo. O cronograma foi cumprido, o que possibilitou a que muitos estados do país conseguissem, inclusive, adiantar a vacinação”, destaca o presidente do Conass.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, reforçou a importância de seguir a recomendação do Ministério da Saúde para vacinação, apenas, do público prioritário. “Durante toda a campanha, conversamos com secretários municipais de saúde de todo o país para não vacinar quem está fora do público-alvo da campanha. Temos que dar prioridade para a população mais vulnerável que nós mesmos, dos municípios, definimos junto com os estados e governo federal”, observou.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

RONDÔNIA- Foram disponibilizadas 376,7 mil doses da vacina para imunizar 350,2 mil pessoas no estado. O excedente entregue foi de quase 30 mil doses da vacina contra a influenza. O quantitativo é suficiente para vacinar cem por cento do público-alvo do estado, ainda restando reserva técnica.

Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida que chegam as doses, elas são distribuídas imediatamente aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo.

CASOS DA DOENÇA – Neste ano, até 9 de maio, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 por influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) influenza A H1N1, sendo 1.209 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Minas Gerais (52); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 223, seguido por Rio Grande do Sul (39); Goiás (26); Paraná (24); Rio de Janeiro (23); Santa Catarina (21); Pará (16); Bahia (15); Minas Gerais (14); Espírito Santo (14); Pernambuco (10); Mato Grosso do Sul (9); Paraíba (8); Ceará(6); Distrito Federal (6); Rio Grande do Norte (5); Mato Grosso (4); Alagoas (2); Amapá (2) e Maranhão (1). 

SIGA-NOS NO

Veja Também

Em novo acidente com capotamento, três pessoas ficam feridas em Porto Velho

Motociclista fica ferido em acidente envolvendo três veículos com capotamento

TJRO reduz penas, mas mantém condenação de acusados de matar sargento da PM durante assalto na capital

Motorista invade preferencial e causa acidente com capotamento