Sedam, Ecoporé e Rioterra realizam visita de campo para discussão do PRA e PRADA em Rondônia
Profissionais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM, responsáveis pelo desenvolvimento do Programa de Regularização Ambiental – PRA realizaram nesta sexta feira, 29, visita técnica às áreas recuperadas em Itapuã do Oeste pelo Centro de Estudos Rioterra através do projeto Quintais Amazônicos, com o objetivo de conhecer o potencial de uso dos sistemas agroflorestais (SAFs) para fins de recuperação dos serviços ambientais, bem como sua viabilidade no tocante a implementação da políticas e de uso metodológico para os Planos de Recomposição de Áreas Degradadas ou Alteradas – PRADA.
“Os Sistemas agroflorestais possuem uma série de vantagens, não apenas por recuperarem os serviços ambientais, mas proporcionar geração de renda e diversificação produtiva. Dessa forma resolvemos a principal queixa dos agricultores, a perda de áreas produtivas. Com o uso destes métodos de recuperação, conciliamos aspectos sociais, econômicos e ambientais”, falou Paulo Bonavigo, Diretor da Ecoporé, que também acompanhou a visita.
Os técnicos também visitaram o Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste e a Floresta Nacional do Jamari, para conhecer o banco de matrizes florestais.
“O governo está pensando em uma proposta ampla, que abarque diferentes segmentos da cadeia produtiva florestal. Não podemos pensar somente no final do processo, pois será preciso viabilizar condições para a recomposição das áreas, sob pena da recuperação não acontecer. Por isso temos que pensar em todos os elos, desde o fornecimento de sementes de qualidade, produção de mudas e acesso dos agricultores para recuperação com métodos que sejam atrativos. Pesquisas devem acompanhar todo o processo se quisermos criar uma política robusta e exequível”, falou Deise Nunes Furlan, Analista Ambiental, da SEDAM/RO.
“Estamos desenvolvendo um trabalho de parceria, a muitas mãos. Esperamos que o governo se sensibilize quanto as possiblidades que os SAFs oferecem aos agricultores. Ficamos felizes pela abertura de diálogo oferecida para implantação de uma política tão importante. Nada melhor que vir a campo conhecer o potencial deste método de recuperação”, completou Alexis Bastos, Coordenador de Programas do CES Rioterra.
Participaram também da visita os técnicos da Sedam Rosângela Candeia de Araújo, Engenheira Agrônoma; Diana Brito da Frota, Engenheira Florestal e Dean Michel Rodrigues Caculakis, Gerente de Ordenamento Territorial Rural.
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