Semad recebe na próxima semana processo para licitação do transporte coletivo
O processo de licitação para concessão de transporte público coletivo em Porto Velho deve ser encaminhado na próxima semana para a Secretaria Municipal de Administração, segundo a prefeitura da capital. Atualmente, o Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiros (SIM), que presta o serviço, possui um contrato emergencial válido até 7 de julho deste ano. Na terça-feira (19), o consórcio anunciou a chegada de 37 veículos novos e com isso, a conclusão do projeto acordado com a prefeitura de possuir 43 ônibus zero quilômetro. O Consórcio SIM iniciou a prestação de serviços no dia 10 de janeiro.
No próximo domingo completa um ano que o prefeito Mauro Nazif declarou a caducidade da concessão ao Consórcio Vale do Guaporé. A iniciativa da quebra de contrato foi motivada, inclusive, pela reclamação constante dos usuários do sistema, principalmente, com relação às péssimas condições dos veículos que trafegavam pela cidade.
Com a quebra do contrato anterior, a prefeitura licitou de forma emergencial uma nova empresa e já anunciou a concorrência pública para uma nova concessão. Dessa forma, o processo começou a tramitar e está sob análise da Controladoria Geral do Município (PGM), informa a prefeitura.
Apesar do contrato ser emergencial, foram definidas obrigações de melhorias na prestação de serviços, entre elas a renovação da frota e atendimento de novas rotas. Segundo o Consórcio SIM, com os 43 veículos novos, o tempo de uso e de fabricação dos ônibus, Porto Velho passou a ter melhor idade média de transporte coletivo de todas as capitais do país e com uma das tarifas mais baixas. Em nota, o SIM garante que já pleiteia um alinhamento da tarifa, que hoje custa R$ 2,60, e informa que já apresentou à Secretaria Municipal de Transporte (Semtran), um amplo estudo com a necessidade de alinhar uma tarifa ideal que proverá na sustentabilidade das “boas condições da prestação do serviço. Segundo a diretora executiva do SIM, Elisabete Barofaldi, a empresa não poderá dar continuidade às melhorias, sem o reajuste necessário.
Com relação a esse possível reajuste, a prefeitura informa que o assunto está em análise, as ainda não foi formalizado pelo SIM um pedido de reajuste da tarifa. Em fevereiro, o prefeito disse concordar que os investimentos realizado pelo consórcio foram altos, mas contratualmente as empresas sabiam que precisavam realizar, e que somente após a conclusão das metas, agora anunciadas pelo consórcio, é que o pedido de reajuste seria analisado. À época, Nazif garantiu que o valor não será superior a R$ 3.
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