Rondônia, 26 de dezembro de 2024
Polícia

Setur revitaliza jazigos históricos

A Superintendência Estadual de Turismo (Setur) promoverá na próxima segunda-feira (6), às 15h30, solenidade alusiva à reconstrução dos jazigos do desbravador Major Emmanuel Silvestre do Amarante e do poeta Vespasiano Ramos no Cemitério dos Inocentes, em Porto Velho.

A solenidade contará com a presença de convidados e autoridades civis sendo conduzida pela Academia Rondoniense de Letras (ARL) e 17ª Brigada de Infantaria de Selva, com a celebração do pároco da Catedral Metropolitana que fará uma oração em homenagem aos mortos, em seguida será apresentada uma resumida biografia dos ícones históricos e, por fim, será dado um toque de silêncio militar por um integrante da banda de música da 17ª Brigada.

Visando preservar o patrimônio histórico de Rondônia, o Governo do Estado recuperou e reformou os jazigos dos dois ícones da história rondoniense.

Segundo o superintendente de turismo, Júlio Olivar, os jazigos estavam completamente abandonados, coberto por mato e sem nenhuma identificação o que não condiz com o momento de resgate da história de Rondônia. “Os cemitérios são museus a céu aberto e contam a história de muitos personagens que já se foram e que contribuíram de alguma maneira para a história de Rondônia”, enfatizou.

Olivar lembra que o escritor Vespasiano Ramos foi um poeta maranhense que veio morar em Porto Velho e foi considerado um percussor das letras em Rondônia; poeta admirado em seu tempo por notáveis “literatos nacionais”, com apenas um livro, “Coisa Alguma”, que foi elogiado pela crítica especializada e por membros da Academia Brasileira de Letras. Vespasiano Ramos faleceu aos 32 anos em 1916.

Já o carioca major Amarante era genro do patrono de Rondônia, marechal Cândido Mariano da Silva Rondon e morreu em 1929, aos 49 anos. “A ele o Estado deve muito, pois foi um desbravador dedicado, contribuindo para as instalações de linhas telegráficas, comandou os estudos cartográficos e etnográficos de toda a região, algo notável para o Brasil e para o Mundo no século passado” informou Júlio Olivar.

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