Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Polícia

Urso Branco: MP pede e jurados absolvem dois dos réus

Dois réus foram absolvidos pelos jurados na terceira e última sessão de julgamentos dos acusados de mortes na Casa de Detenção José Mário Alves, o Urso Branco. O outro réu julgado nesta sexta-feira, 23, foi condenado à pena de 14 em regime fechado. O juiz Ênio Salvador Vaz presidiu o julgamento no 1º Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho.



Já o réu Francisco Xavier Pinheiro (Chicão) foi condenado a 12 anos pela morte de Sidney Guimarães da Silva (Neisinho), crime confessado por ele diante dos jurados. Por conta da confissão, sua pena foi reduzida.

Além de Jair Rocha, o MP também pediu a absolvição de Genival Batista de Oliveira (Jojoba), pela fragilidade das acusações feitas em depoimentos à polícia, que lhe atribuíam a coautoria direta de duas mortes. Ambos foram absolvidos e devem retornar às cidades onde cumprem pena por outros crimes.

Já o réu Francisco Xavier Pinheiro (Chicão) foi condenado a 12 anos pela morte de Sidney Guimarães da Silva (Neisinho), crime confessado por ele diante dos jurados. Por conta da confissão, sua pena foi reduzida.

As partes

O Ministério Público foi representado no júri pelos promotores de Justiça Ademir José de Sá e Júlio César Tarrafa. O advogado Dayan Albuquerque, da Defensoria Pública, representou o réu Francisco Xavier. Os advogados Jiuliano Viecilli e Jefferson de Brito defenderam o réu Genival; e Jair Rocha foi defendido pelos advogados César Manduca, Gilvane Veloso Marinho e José Haroldo de Lima.

O juiz Ênio Salvador leu a sentença em plenário por volta das 20h30. O magistrado encerrou a sessão agradecendo a todos, em especial aos jurados, policiais, serventuários, advogados e promotores pela realização das três sessões de julgamento do Massacre no Urso Branco de 2004.

Essa é a terceira vez que o Tribunal de Justiça transmite júris de repercussão pela internet. Em 2000 o julgamento de Corumbiara foi o primeiro on line do país. Em 2010 o júri Urso Branco/Rebelião de 2002 foi amplamente divulgado, inclusive os recursos em segundo grau. Agora, em razão do compromisso de transparência com a Corte Interamericana de Direitos Humanos, confirma a iniciativa com a transmissão do Júri do Massacre de 2004.

SIGA-NOS NO

Veja Também

Jovem passa mal e acaba presa após médicos detectarem ingestão de 25 porções de cocaína

Operação Quimera: um morto, prisões e grande apreensão de armas, drogas e munições

Dentista investigado por planejar morte do pai se entrega à Polícia Civil em Porto Velho

PF investiga falsa identidade policial usada em redes sociais na capital