Vídeo: Justiça decreta prisão de agente penitenciário suspeito de ter matado mulher encontrada em balneário
A Polícia Civil não tem dúvidas que o agente penitenciário Willian Azevedo Teodoro, 41 anos, matou estrangulada Maristela Freitas Alves, 36 anos, na manhã do dia 8 de setembro no balneário Rio das Graças, na Estrada do Japonês, em Porto Velho. Ele foi preso nesta quinta-feira por força de um mandado de prisão temporária, após a apresentação à Justiça, de provas robustas de que ele é o criminoso, segundo disse o delegado Carlos Eduardo Ferreira, da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Contra a Vida, de Porto Velho.
O corpo de Maristela Freitas foi encontrado em um córrego no balneário Rio das Garças com marcas de violência. No local do crime foram localizados pedaços das roupas da vítima rasgadas e espalhadas nas proximidades e manchas de sangue no barranco. Tudo indica que ela foi golpeada na cabeça e depois pode ter sido jogada no corrego.
De acordo com Carlos Eduardo, em depoimento ele negou e disse que só falaria em juízo. “As nossas investigações levam a ele, apuramos toda a dinâmica do crime, como foi que aconteceu e sabemos que foi ele”. O delegado explica que o inquérito conseguiu filmagens da saída do veículo do homem, que foi apreendido e que mostram ele no local. Há ainda provas testemunhais e exames complementares.
Antes de ser morta a vítima foi bastante agredida pelo criminoso, mas o delegado afirma que ainda não sabe se ela foi estuprada. “Foi agredida e possivelmente morta por esganadura”.
Drogado
A advogada Malbânia Maria Moura disse que Willian toma remédio controlado por conta de um atentado dentro do sistema penitenciário praticados por integrantes de facções e em seguida teve altos e baixos na vida e passou a usar droga. Ela afirmou ainda que, no dia do crime ele estava sob efeito de álcool e cocaína e não se lembra de nada do ocorrido.
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