Rondônia, 23 de novembro de 2024
Polícia

Vítimas de pedófilos de Rondônia eram menores de 10 anos

Os três homens flagrados nesta quinta-feira com material pornográfico infantil são de Porto Velho (J.T.J.A., 33 anos e G.J.S.A.,43 anos) e de Ouro Preto do Oeste (P.R.A.S., 35 anos) e suas vítimas tinham menos de 10 anos de idade. As informações foram repassadas pela titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Ingrid Brandão em coletiva na Capital. As prisões foram realizadas durante o cumprimento de mandados judiciais na Operação Luz na Infância, que ocorre em 24 estados e no Distrito Federal. A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a pedofilia no país. No total foram presas 104 pessoas.

Os delegados responsáveis pelo caso, informaram que vários objetos como aparelhos celulares, computadores e notebooks foram apreendidos nas residências dos acusados. Entre os presos da capital, está um evangélico.

De acordo com Ingrid Brandão, os envolvidos foram presos pelo armazenamento de conteúdos pornográfico infantil. “Esse é um trabalho que veio encaminhado do setor de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) por meio de uma atividade do laboratório de fontes abertas e crimes cibernéticos. A partir do momento que nós recebemos informações a gente passou a atuar na nossa região representando os mandados de busca e apreensão que cominou na deflagração da operação. Após análise, desse material, os peritos irão constatar se houve o compartilhamento com os acusados, que também é crime ainda mais grave”, explica a delegada.

Para chegar até os criminosos, a Polícia contou com o apoio da embaixada dos Estados Unidos. “Nós chegamos até os três presos através de um equipamento dos EUA que, proporcionou a analise, varredura virtual, identificação dos endereços e peso de cada máquina utilizada pelos três presos. Agora, todos os equipamentos foram apreendidos serão periciados. O relatório técnico informando sobre as investigações veio de Brasília que se iniciou em setembro, mas antes disso já existia um trabalho prévio do laboratório que durou seis meses até deflagrar a operação”, disse Ingrid.

O delegado da DEPCA, André Carli, alertou a população ao receber conteúdos envolvendo menores. “Armazenar conteúdo em grupo de Whatspp envolvendo crianças e adolescente é crime. Então, tome cuidado ao receber ou compartilhar algum áudio ou foto de menores que também é crime. O que deve ser feito ao receber esses arquivos é registrar uma ocorrência informando sobre o crime, apagar o arquivo e não compartilhar. Quem for flagrado cometendo esse tipo de crime pode pegar de 1 a 4 anos de prisão e quem compartilhar a pena é de 3 a 6 anos de prisão”, alertou o delegado.

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