Rondônia, 07 de outubro de 2024
Política

"Não vamos tolerar o descaso do governo Lula"

PARALISAÇÃO I


Herclus Coelho, disse que não há mais porque tolerar o descaso do governo Lula. O aumento anunciado pelo governo a partir de julho, é preciso esperar para ver o percentual. A greve nacional não está descartada, caso o governo federal não respeite os direitos dos servidores.
Na manhã da última quarta-feira (17) sob a coordenação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF) manifestantes da capital e interior que vieram em caravana, participaram de um protesto na praça Presidente Getúlio Vargas, no centro de Porto Velho, em frente ao Palácio do Governo do Estado. Eles reivindicaram a aprovação pelo executivo do plano de cargos e carreira, reajuste linear, serviço público de qualidade e cumprimento dos acordos. O protesto foi acompanhado por um caminhão de som e, segundo lideranças, a manifestação teve a duração de duas horas. De acordo com a diretoria executiva do SINDSEF, composta pelos sindicalistas Herclus Coelho, Daniel Pereira, Mário Jorge, Paulo Vieira, Antônio, Paulo Oliveira, Heriberto e Maria Aparecida, o protesto aconteceu simultaneamente em todas as capitais do país, devido o não cumprimento da palavra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez o acordo com os servidores em 2005, com previsão para ser executado em 2007, mas até o momento nada aconteceu.

Herclus Coelho, disse que não há mais porque tolerar o descaso do governo Lula. O aumento anunciado pelo governo a partir de julho, é preciso esperar para ver o percentual. A greve nacional não está descartada, caso o governo federal não respeite os direitos dos servidores.

 PARALISAÇÃO II

Foi mais uma demonstração de força dos servidores públicos federais. Brasília recebeu, na última quarta, cerca de oito mil servidores de todo o Brasil que lotaram a Esplanada dos Ministérios. A categoria veio exigir a derrubada do Projeto de Lei Complementar (PLP) 92/07, que propõe a criação de fundações estatais de direito privado e cobrar o cumprimento de acordos firmados pelo governo no ano passado. Sob gritos de “Não, não, não à privatização”, a categoria percorreu todos os ministérios e fez uma parada longa em frente ao Ministério da Saúde. O ministro José Gomes Temporão é um dos principais entusiastas da aprovação do PLP 92/07. Temporão vem fazendo pressão no Congresso Nacional para tentar aprovar o projeto.

A MENTIRA I

O governo do LULA, para não cumprir o acordo firmado com os seus servidores, agora diz que o desempenho ruim da arrecadação pode levar a fazer cortes nos gastos, mesmo depois do anúncio da redução do superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) para o ano. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não quis dizer onde poderão ser feitos os cortes, mas disse que tudo está em análise, inclusive o reajuste dos servidores públicos, previsto para entrar em vigor no início de julho.

Uma das idéias do governo é o adiamento do pagamento do reajuste de julho para outubro, o que daria tempo maior para a economia reagir e a arrecadação voltar a crescer. Os servidores, entretanto, não estão dispostos a aceitar essa proposta.

REUNIÕES EM GUAJARÁ

Os Diretores Daniel Pereira, Mario Jorge, Heriberto Fernandes e Maria Aparecida Rodrigues realizaram duas reuniões com os servidores federais em Guajará-Mirim, na última sexta-feira (19), sendo acompanhados pelos membros da coordenação local: Eva Bezerra e José Rodrigues e secretariados pela funcionária Poliana. A primeira foi com os servidores da Funasa e do ex-Território, na área de saúde, sendo o assunto principal a discussão sobre aposentadoria especial. Participaram as representantes do setor de recursos humanos da Funasa em Porto Velho, servidoras Francisca e Ilza. Também se fez presente à reunião o Vereador de Guajará-Mirim Francisco Quintão, que também é servidor federal.

A segunda foi com professores e servidores administrativos da educação. Foram tratados diversos assuntos, tais como plano Bresser, Gead, plano de saúde e outros. A agenda dos diretores do SINDSEF começou na sexta-feira em Guajará-Mirim e termina na próxima sexta-feira, dia 26, em Vilhena, após passarem por Ariquemes, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Cacoal e Rolim de Moura.

“DALITS”

A novela “Caminho das Índias” vem trazendo para o vocabulário diário do brasileiro novos termos e expressões importadas da Índia. Na última quarta-feira, 17, servidores civis de Órgãos Militares que vieram a Brasília participar das atividades de pressão que reuniram quase oito mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios, se apropriaram de uma dessas expressões popularizadas pela novela das oito. Em frente ao Ministério da Defesa, a categoria, apoiada por outros setores, protestou contra a situação de injustiça instalada no setor depois que um plano de cargos excluiu servidores que executam as mesmas funções administrativas. Durante o protesto, a servidora do órgão, Maria de Lourdes Silva, diretora do Sindsep-MG e titular do Departamento do Pessoal Civil dos Órgãos Militares (DOMC), da Condsef, resumiu o sentimento de indignação da categoria comparando a situação dos servidores a dos “dalits”, pessoas consideradas inferiores, intocáveis, no sistema de castas hindu. “Não queremos ser os dalits do serviço público e hoje estamos sendo tratados como poeira pelo governo”, disse.

CDE

Reunidos na última terça-feira, 16, na sede da Condsef, em Brasília, representantes de dezessete estados (RJ, PA, GO, TO, MA, BA, SC, RS, PE, MG, MT, PI, PB, RR, DF, SP e PR) e de Rondônia, com o presidente do SINDSEF, Herclus Coelho, participaram de mais um encontro do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). Em plena mobilização, o CDE debateu a pauta de reivindicação dos servidores da base e definiu um calendário para julho. O próximo mês promete ser intenso e já estão confirmados diversos encontros setoriais.

“PAROU GERAL”

Os servidores públicos federais de todo o país não estão mais dispostos a ouvir desculpas do governo federal. Se eles não cumprirem o que prometeram e acordaram no ano passado, com a inclusão no contracheque do “aumento” (tabelas) no próximo mês de julho, acontecerá a maior greve na história sindical brasileira. Os servidores estão indignados com o tratamento irresponsável do governo LULA. Segundo os dirigentes sindicais, cada dia uma notícia desencontrada é “plantada” na mídia com o propósito sádico de irritar os servidores. OS SERVIDORES VÃO À LUTA!!.


 

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