Rondônia, 14 de maio de 2024
Política

"Operação Plateias só confirmou o que venho denunciando há anos", diz Hermínio

As investigações conduzidas pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Estadual e Controladoria Geral da União, que culminaram com a Operação Plateias, na qual foram pedidas as prisões do governador Confúcio Moura, do secretário de Finanças, Gilvan Ramos; do delegado Alexandre Árabe e do cunhado do governador, Assis Oliveira, dos quais apenas os últimos quatro cumpriram prisão temporária, segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, apenas confirmaram os escabrosos casos de corrupção que ele já vinha denunciando desde 2011.


Hermínio recordou a decretação do estado de emergência na área da saúde no início do governo, que em sua avaliação, não foi para tirar pacientes do chão do pronto socorro João Paulo II, como apregoava o governo, mas sim, para “começar dali um grande esquema de roubo, já que não precisava de licitação para fazer as compras”.

Na entrevista Hermínio disse que os membros mais próximos do governador Confúcio Moura, como seu cunhado Assis Oliveira, coordenador da campanha de 2010, “não se preparam para planejar e promover o desenvolvimento do Estado, mas sim, se preparam apenas para montar uma quadrilha e saquear o Estado”. Para reparar os danos, disse ter “muita fé e acreditar na Polícia Federal, no Ministério Público, na Controladoria da União e, sobretudo, na Justiça”.

Hermínio recordou a decretação do estado de emergência na área da saúde no início do governo, que em sua avaliação, não foi para tirar pacientes do chão do pronto socorro João Paulo II, como apregoava o governo, mas sim, para “começar dali um grande esquema de roubo, já que não precisava de licitação para fazer as compras”.

Em alguns momentos de certa ironia, o deputado disse que o governador Confúcio Moura é tão dissimulado que “às vezes, até ele próprio acredita ser honesto”, emendou. Por fim, o deputado que tem em mãos duas representações – uma de um policial e outra de um auditor – que pedem o imediato afastamento do governador e que precisam tramitar na Assembleia, sugeriu que o próprio governador peça o afastamento. “Se tiver um pouco de vergonha na cara e de dignidade, ele próprio deveria entregar o governo. Se fizer isso, fará ao menos uma coisa boa neste governo perverso”.

Hermínio defendeu que o Governo seja entregue ao presidente do Tribunal de Justiça, com o autoafastamento do Confúcio e as renúncias do vice e dele próprio, “para coordenar uma transição neste fim de governo e início do próximo, deixando a polícia federal e a justiça livres para agirem até a conclusão dos inquéritos”.

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