Rondônia, 10 de janeiro de 2025
Política

Advogado “ensaiou” entrevistas dos vigilantes; reportagem custou R$ 4 mil

Em depoimento ao delegado da Polícia Federal Julio Cesar Fernandes dos Santos, Rodrigo Batista Balcazar, autor das gravações implicando o advogado José Cristiano Pinheiro e Maximino Bedin no esquema da compra de votos, contou com riqueza de detalhes a negociação, valores pagos e até os “ensaios” para entrevistas à Rede TV para dar um tom verdadeiro à mentira criada contra o governador Ivo Cassol (sem partido) e o senador Expedito Junior (PR-RO). Tudo foi feito dentro da sede da Eucatur em Porto Velho, principal braço econômico do candidato derrotado Acir Gurgacz, principal interessado na cassação de Expedito.



Rodrigo explica que a participação de Carlão no esquema aconteceu para forçar Acir Gurgacz a devolver máquinas pesadas, compradas do empresário pelo ex-deputado mas não pagas. A transação girou em torno de R$ 1 milhão, mas Carlão não pagou e passou a fazer chantagens contra Acir, dizendo que poderia contar toda a história para a Polícia Federal, maculando sua carreira política. Inclusive, essas máquinas foram devolvidas a Carlão que já passou para terceiros.
Finalmente, Rodrigo diz que resolveu procurar as autoridades porque pediu emprego por várias vezes a Bedin e Cristiano, mas nunca foi atendido. E que soube que a Rede TV contratou motoristas, mas ninguém ligou para ele para falar das vagas.
Essas declarações deveriam ser feitas a um apresentador da Rede TV que já estava na Eucatur. Todos os 5 vigilantes foram entrevistados de forma separada e um pano de fundo foi colocado para não descobrir que a matéria estava sendo feita na sede da empresa de ônibus. Pela entrevista, foi acertado com Acir e Piselo a quantia de R$ 800,00 e mais um mensal de R$ 600,00. O dinheiro foi entregue ao próprio Rodrigo no dia 29 de setembro em um envelope contendo R$ 7.000,00 entregue pelo gerente da Eucatur, Maximino Bedin.

Rodrigo explica que a participação de Carlão no esquema aconteceu para forçar Acir Gurgacz a devolver máquinas pesadas, compradas do empresário pelo ex-deputado mas não pagas. A transação girou em torno de R$ 1 milhão, mas Carlão não pagou e passou a fazer chantagens contra Acir, dizendo que poderia contar toda a história para a Polícia Federal, maculando sua carreira política. Inclusive, essas máquinas foram devolvidas a Carlão que já passou para terceiros.
Finalmente, Rodrigo diz que resolveu procurar as autoridades porque pediu emprego por várias vezes a Bedin e Cristiano, mas nunca foi atendido. E que soube que a Rede TV contratou motoristas, mas ninguém ligou para ele para falar das vagas.

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