ALE convoca reunião com sindicalistas para evitar greve em Rondônia

Dezenas de servidores de diversas entidades da saúde da capital liderados pelos sindicatos Sintraer, Sinderon e Sindsaúde estiveram em reunião na noite desta terça-feira, no plenário da Assembléia Legislativa, com uma comissão de deputados encabeçados pelo deputado Miguel Sena (PV-Guajará), primeiro vice-presidente da casa, acompanhados dos deputados Ezequiel Neiva (PPS-Cerejeiras), Amauri Santos (PMDB-Jaru) e Edson Martins (PMDB-Urupá).

O deputado solicitou também que, “os servidores dêem mais uma chance para via negocial, antes de irem á greve, sendo que após este prazo que estamos solicitando, se a resposta não for positiva, vocês estarão liberados para fazer o que achar melhor”.

Segundo Miguel Sena, o governador estará em viagem fora do estado nos próximos doze dias, o que atrapalharia neste período a continuidade das negociações neste momento; entretanto, ele assumiu o compromisso de que até cinco dias após o retorno de Ivo Cassol, o governo daria uma posição final em relação ao PCCS da saúde, implementando ou não Plano, ou seja, até o final deste mês.

O deputado solicitou também que, “os servidores dêem mais uma chance para via negocial, antes de irem á greve, sendo que após este prazo que estamos solicitando, se a resposta não for positiva, vocês estarão liberados para fazer o que achar melhor”.

Miguel informou ainda que conseguiu marcar uma reunião com o governador em exercício, João Cahulla, para hoje as 15 horas no Palácio Presidente Vargas.

A pedido dos servidores, participarão da audiência com Cahulla, além dos três sindicatos, uma comissão de aproximadamente trinta servidores, dos que estiveram presentes na reunião desta terça-feira com os deputados. O objetivo da reunião é iniciar os debates sobre os estudos que o Estado fez sobre os custos de implantação dos PCCS.

Após encerramento da reunião com a comissão, os servidores realizaram uma reunião de avaliação; sendo que o sentimento predominante era de revolta com a demora do governo em dar uma resposta definitiva. Entretanto, como o canal de negociação continua em aberto e com prazo para terminar, final de maio, a maior parte dos presentes avaliaram que é necessário submeter esta questão às assembléias que serão realizadas na manhã desta quarta-feira.