Amorim alerta CPI Carcerária sobre queixa da comida servida aos presos em Rondônia
A CPI Carcerária da Câmara foi acionada nesta quinta-feira (18) para investigar novas denúncias no sistema prisional em Rondônia, tendo como base o velho problema de superlotação e a alimentação servida aos presos. A solicitação foi feita por um de seus membros, o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), e endereçada ao deputado Domingos Dutra (PT-MA), que liderou hoje comissão de parlamentares, em visita ao sistema prisional do Maranhão com a finalidade de analisar as causas da rebelião recente naquele estado e que resultou na morte de 18 presos.
De acordo com o parlamentar, o salitre tem sido usado na comida para deixar os apenados com menos disposição sexual e, dessa forma, evitar tumultos e eventuais motins. Foram essas as explicações dadas durante visita da CPI ao sistema prisional de nosso Estado. Temos que investigar. Tem-se que apurar desde a empresa que fornece a alimentação, a qualidade, quantidade e os riscos a saúde dos presos, até como forma de evitar que essa queixa dos presos se transforme em novo motim. Não queremos isso. E se os juízes do CNJ já apuraram a falta de comida dos menores imagina o que ocorre com a alimentação servida a preços caros aos presos, alerta Amorim.
Aqui em Rondônia o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) detectou que a fome é o maior problema enfrentado pelos menores em conflito com a lei e que também não se tem aplicado as medidas sócio-educativa. Estamos entrando em contato com nosso colega para repassar esses dados e também para pedir a apuração das denúncias dos presos do Complexo Penitenciário feitas aos membros da CPI de que a comida servida tem alto teor de salitre e de péssima qualidade. Tem gente ganhando rios de dinheiro vendendo comida para os presos, mas entregando um alimento que só traz problema a saúde e consequentemente mais despesa para o Estado, afirma Amorim.
De acordo com o parlamentar, o salitre tem sido usado na comida para deixar os apenados com menos disposição sexual e, dessa forma, evitar tumultos e eventuais motins. Foram essas as explicações dadas durante visita da CPI ao sistema prisional de nosso Estado. Temos que investigar. Tem-se que apurar desde a empresa que fornece a alimentação, a qualidade, quantidade e os riscos a saúde dos presos, até como forma de evitar que essa queixa dos presos se transforme em novo motim. Não queremos isso. E se os juízes do CNJ já apuraram a falta de comida dos menores imagina o que ocorre com a alimentação servida a preços caros aos presos, alerta Amorim.
Veja Também
Ieda Chaves busca informações sobre condições atuais do Instituto Médico Legal de Porto Velho
Dr. Luís do Hospital defende PA D’Jaru Uaru em audiência no Senado, em Brasília
Laerte Gomes confirma empenho de R$ 24 milhões para o Hospital de Amor
Vídeo: audiência sobre praças quase vira ringue com direito a torcida e sérias acusações pessoais