Amorim cobra auditoria nos empréstimos do BNDES para cartel do boi
Uma auditoria nos empréstimos firmados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com grandes corporações de frigoríficos instalados na região sudeste, foi solicitada hoje (9), na tribuna da Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB) à Comissão de Controle e Fiscalização daquela Casa. Ele estranha as facilidades na concessão de empréstimos, o mais recente de meio bilhão de reais, e que os mesmos sejam negados, veementemente, para os frigoríficos instalados em Rondônia que detém um plantel de quase 12 milhões de bovinos.
Amorim alega que apenas quatro grandes frigoríficos a maior parte com capital estrangeiro tem se beneficiado de empréstimos no BNDES, enquanto que os existentes em Rondônia vivem à míngua por falta de recursos para investimentos. Com esses empréstimos, esses grandes ditam preços, baixam a arrouba do boi mesmo quando o dólar está em alta, pagam quando querem cartelizando o setor e inviabilizando o crescimento de uma atividade em ascensão na economia do país e principalmente de Rondônia, reclama o deputado.
A auditoria, segundo explicou, se faz necessário em razão de o BNDES se negar a explicar a política discricionária que beneficia uns poucos e prejudica Rondônia sob alegação de incorrer em quebra de sigilo fiscal e bancário. Conversa para boi dormir. Omitiu as razões para esse direcionamento no questionamento cobrado por mim à direção do BNDES. Por essa razão estamos apelando à Comissão desta Casa para que apure essas facilidades para um grupo e que, em última instância, só beneficia a cartelização ainda mais do setor, disse o parlamentar.
Amorim alega que apenas quatro grandes frigoríficos a maior parte com capital estrangeiro tem se beneficiado de empréstimos no BNDES, enquanto que os existentes em Rondônia vivem à míngua por falta de recursos para investimentos. Com esses empréstimos, esses grandes ditam preços, baixam a arrouba do boi mesmo quando o dólar está em alta, pagam quando querem cartelizando o setor e inviabilizando o crescimento de uma atividade em ascensão na economia do país e principalmente de Rondônia, reclama o deputado.
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