Rondônia, 16 de novembro de 2024
Política

Amorim cobra de ministros ações efetivas para Rondônia

Mais ação e menos discurso é o que cobrou hoje (1) o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), em discurso na Câmara, aos membros do governo federal do qual é aliado. A cobrança, segundo o próprio, destina-se principalmente as pastas responsáveis pelas questões ambientais e regularização fundiária e culmina com a “passagem relâmpago” do ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, no sábado passado em Rondônia “tão-somente para fazer diagnósticos e falar de propostas esquecendo-se que é responsável em trazer soluções”.



“Tomamos conhecimento da vinda do ministro pela Imprensa. Somos da base aliada do Governo Lula e um dos parlamentares que mais tem trabalhado sobre as questões ambientais e defendido a regularização fundiária como suporte para execução de outras políticas. As pessoas estão à espera de resultados, já se discutiu muito, há propostas demais, porém os trabalhadores estão à espera de solução e, enquanto isso, sendo tratados como marginais por força da vigência de leis atuais. Tememos pelo que pode vir ocorrer em futuro próximo, com conflitos e derramamento de sangue em Bom Futuro, pois aquela população está disposta ao confronto para defender seu pedaço de chão. Quem será responsabilizado por isso? O Governo Federal se não tomar as providências devidas”, disse Amorim.

Ele lembrou do sofrimento que padecem milhares de agricultores em Rondônia, caso dos que vivem em uma área da Floresta Nacional do Bom Futuro; de Jacinopólis, União Bandeirantes, e no próprio município de Machadinho do Oeste, visitado pelo ministro no sábado passado.

“Tomamos conhecimento da vinda do ministro pela Imprensa. Somos da base aliada do Governo Lula e um dos parlamentares que mais tem trabalhado sobre as questões ambientais e defendido a regularização fundiária como suporte para execução de outras políticas. As pessoas estão à espera de resultados, já se discutiu muito, há propostas demais, porém os trabalhadores estão à espera de solução e, enquanto isso, sendo tratados como marginais por força da vigência de leis atuais. Tememos pelo que pode vir ocorrer em futuro próximo, com conflitos e derramamento de sangue em Bom Futuro, pois aquela população está disposta ao confronto para defender seu pedaço de chão. Quem será responsabilizado por isso? O Governo Federal se não tomar as providências devidas”, disse Amorim.

Ele relatou também sua disposição e de outros parlamentares em construir alternativas para evitar o conflito na Flona Bom Futuro e, no decorrer desta semana, entrega ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, um documento contendo um relato da situação e das propostas para permanência dos moradores na área.

O parlamentar também se posicionou contrário a proposta de Mangabeira Unger de promover a regularização fundiária com recursos dos municípios e estados. “Não se tem a menor possibilidade disso. Grande parte dos municípios e estados não têm recursos nem de onde tirar. Essa regularização, de competência da União já devia ter sido feita há séculos. Todos a queremos, mas não se pode postergar ou repassar esse ônus a quem não tem condições de pagar a conta”, disse.

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