Rondônia, 16 de janeiro de 2025
Política

Amorim cobra resultado da investigação do TCU que apura desvio de R$ 9 bi do BNDES

O resultado da investigação que apura o desvio de finalidade de mais de R$ 9 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para empréstimos a grandes conglomerados frigoríficos, foi cobrado nesta quarta-feira (1), pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB) ao Tribunal de Contas da União. A cobrança foi feita através de ofícios encaminhados ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP) e ao deputado Nelson Bornier (PMDB-RJ), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.



Ele clama: “Em nome dos trabalhadores brasileiros lesados por essas aplicações duvidosas, que somente em subsídios atingem R$ 9 bilhões, faço esse pedido de divulgação pública à sociedade no que resultou essa investigação”. Essas aplicações para beneficiar esses grupos, ressalta Amorim, chamou a atenção da presidência do Banco Central que se queixou e defendeu inclusive uma taxa de juros (Celic) maior. “O que prova que a política financeira do governo não atua em equipe, e faz restrição ao crédito aos pequenos e médios empresários e beneficiam os grandes, numa mal explicada estratégia de seleção, sem ponderar o impacto no setor”, reclama o parlamentar.
Ainda segundo o parlamentar, esses empréstimos teriam lesado principalmente os trabalhadores, já que os recursos são oriundos do FAT –Fundo de Amparo ao Trabalhador -, mais o Fundo da Previdência e do Fundo de Garantia (FGTS). “Um absurdo que dinheiros que seriam para gerar renda e empregos foram desviados para fusões e incorporações de grupos frigoríficos, e até mesmo para remessas para o exterior, dos recursos do Tesouro Nacional, conforme amplamente divulgados nos meios de comunicação”, destaca Amorim.

Ele clama: “Em nome dos trabalhadores brasileiros lesados por essas aplicações duvidosas, que somente em subsídios atingem R$ 9 bilhões, faço esse pedido de divulgação pública à sociedade no que resultou essa investigação”. Essas aplicações para beneficiar esses grupos, ressalta Amorim, chamou a atenção da presidência do Banco Central que se queixou e defendeu inclusive uma taxa de juros (Celic) maior. “O que prova que a política financeira do governo não atua em equipe, e faz restrição ao crédito aos pequenos e médios empresários e beneficiam os grandes, numa mal explicada estratégia de seleção, sem ponderar o impacto no setor”, reclama o parlamentar.

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