Amorim culpa Minc pelo êxodo e crise em Cujubim

O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) prepara discurso culpando as “ações pirotécnicas” e “tresloucadas” do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que resultaram em desempregos, paralisia da economia, e êxodo no município de Cujubim, “ocupada” por agentes da Polícia Federal, Força Nacional e do Ibama, desde janeiro passado, quando o ministro usando três helicópteros desceu na localidade para fechar uma serraria na operação denominada “Manejo Pirata” de combate ao desmatamento ilegal na região. O discurso será lido na tribuna da Câmara na segunda-feira

“Os desdobramentos desses shows do Minc têm sido perversos para o povo trabalhador de Rondônia. Do mesmo jeito que o ministro tem dito que vai relatar ao presidente Lula a situação de nosso estado, queremos fazer o mesmo: vamos cobrar do Lula, já que somos da base aliada, melhor procedimento de seus ministros, pois queremos ações ativas tanto no combate ao desmatamento, mas também na geração de empregos e renda e melhoria de vida de nossa gente e não essa paralisia de nossa economia”, afirma Amorim.

No mesmo discurso o parlamentar vai relatar e pedir providências também para a situação dos moradores que vivem em parte da Floresta Nacional do Bom Futuro, que estão sendo forçados a saírem da área; da situação de miséria que estão passando os ribeirinhos ao longo do rio Madeira, nas proximidades de áreas de preservação como a reserva do Lago do Cuniã, e da exclusão dos seringueiros, por parte do Ministério do Meio Ambiente, nas discussões para fixação do preço da borracha.

“Os desdobramentos desses shows do Minc têm sido perversos para o povo trabalhador de Rondônia. Do mesmo jeito que o ministro tem dito que vai relatar ao presidente Lula a situação de nosso estado, queremos fazer o mesmo: vamos cobrar do Lula, já que somos da base aliada, melhor procedimento de seus ministros, pois queremos ações ativas tanto no combate ao desmatamento, mas também na geração de empregos e renda e melhoria de vida de nossa gente e não essa paralisia de nossa economia”, afirma Amorim.