Amorim pede fiscalização contra compra de votos em voga na campanha
Uma prática que caracteriza crime eleitoral está sendo denunciada pelo deputado Ernandes Amorim (PTB), candidato a deputado estadual. Trata-se do adesivamento de veículos em troca de combustíveis, feito em larga escala por candidatos em Porto Velho e também no interior. Em discurso na Câmara, essa semana, explicando o porquê de sua candidatura a uma vaga na Assembléia Legislativa de Rondônia, Amorim pediu uma fiscalização, nesse sentido, da Polícia Federal e Ministério Público Eleitoral. Lamentamos o uso de dinheiro à toa, para a compra de alguns eleitores em troca de gasolina, externou o parlamentar.
No discurso, ele explicou as razões de deixar a Câmara dos Deputados e buscar o retorno à Assembléia Legislativa onde já exerceu dois mandatos de deputado.
Essa decisão é fruto de uma vivencia de quatro anos em uma Casa Legislativa Federal, onde se defende os interesses dos bancos, com seus juros escorchantes e um pequeno grupo de grandes empresas que monopolizam os financiamentos dos bancos oficiais, a exemplo do BNDES, Banco do Brasil, Basa e Caixa Econômica. Já os interesses dos estados e municípios, onde se produz rendas e geração de empregos, são relegados a um plano inferior, a exemplo da nossa Rondônia, onde a saúde, educação e segurança, é um verdadeiro caso de policia, pois os recursos para atender esses setores são insuficientes, justificou.
Além disso, Amorim lembrou ter entrado na política em protesto as injustiças contra os pequenos e médios agricultores, garimpeiros, pescadores, comerciários e donas de casa, vítimas da falta de uma voz para defendê-los. Pauta que cumpri rigorosamente como prefeito de Ariquemes, onde minha preocupação foi com a qualidade de vida da população, construindo o Hospital da Mulher, da Criança e da Malaria, assim como a construção de escolas na zona urbana e rural, feira do produtor e o projeto hortifrutigranjeiro, assim como abertura de estradas vicinais e caminhões para escoamento da produção dos nossos agricultores. Essa trajetória precisa ser retomada no meu estado com a defesa da regularização fundiária e adequação da lei ambiental no Estado, disse Amorim.
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