Rondônia, 09 de outubro de 2024
Política

Amorim pede incentivo à exportação de carnes aos países Andinos

O mercado Andino, formado por países próximos a Rondônia, como Peru e Bolívia, e mais Chile, Equador, Colômbia e Venezuela, tem que ser explorado pelo governo brasileiro, para exportação de carne e seus derivados, como forma de conter a cartelização do setor frigorífico, dominado por “meia dúzia” de conglomerados. A defesa é do deputado federal Ernandes Amorim (PTB), em discurso nesta quarta-feira (19) na Câmara.



“E, pasmem, querem eles pagar os demais créditos em 36 parcelas iguais mensais, sem nenhuma correção, com o argumento de que esta é uma proposta ‘excelente’ se comparada a outras reestruturações, em que há descontos ou períodos de carência de um a dois anos antes do primeiro pagamento. Considero essa proposta simplesmente inadequada e imoral quando se trata de crédito, pois o pecuarista já entregou o seu rebanho, e os industriais já abateram, comercializaram no mercado interno, exportaram e também já receberam os seus créditos e os produtores têm que se submeter à boa vontade deles, para receberem o que lhes é devido”, explica Amorim.

Nesse momento, esses grupos querem impor aos pecuaristas, de acordo com o parlamentar, um pagamento simples, sem carência, sem juros, ou correções para valores até de R$. 80 mil reais, com alegação de não possuírem recursos e que ainda precisam de mais créditos do BNDES para pagar os pecuaristas, ter capital de giro, voltar a funcionar e gerar caixa para pagar os demais credores.

“E, pasmem, querem eles pagar os demais créditos em 36 parcelas iguais mensais, sem nenhuma correção, com o argumento de que esta é uma proposta ‘excelente’ se comparada a outras reestruturações, em que há descontos ou períodos de carência de um a dois anos antes do primeiro pagamento. Considero essa proposta simplesmente inadequada e imoral quando se trata de crédito, pois o pecuarista já entregou o seu rebanho, e os industriais já abateram, comercializaram no mercado interno, exportaram e também já receberam os seus créditos e os produtores têm que se submeter à boa vontade deles, para receberem o que lhes é devido”, explica Amorim.

Esta situação, diz o deputado, lança sobre a pecuária brasileira toda sorte de instabilidade, com fortes reflexos sobre Rondônia, que tem na pecuária uma das suas principais pauta econômica.

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