Aprovação da PEC, segundo Amorim, é presente para servidores e para os cofres de Rondônia

A aprovação da PEC da Transposição, em segundo turno, na noite de quarta-feira (7) por 390 votos – dez a mais que no primeiro turno -, na Câmara dos Deputados, é uma prova, segundo o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), de que quando a bancada parlamentar de Rondônia está unida faz a diferença e pode, inclusive, resolver outras pendências, dentro desse princípio de união e mobilização, como o fim da dívida do Beron e o reconhecimento jurídico de uma parte da Floresta Nacional (Flona) Bom Futuro, onde estão assentados seis mil famílias de trabalhadores rurais.

O resultado, segundo o parlamentar, foi um presente para os servidores, um reconhecimento tardio do status funcional aos quadros da União; outro para o governo de Rondônia que terá uma economia mensal de R$ 30 milhões, e uma prova cabal que os parlamentares se empenharam ainda mais pela aprovação da PEC, como demonstra o placar com 10 votos conquistados a mais em relação ao primeiro turno. A PEC volta a tramitar no Senado, de onde foi originada e pelas alterações inseridas na Câmara, mas com um compromisso firmado com os senadores de aprovação, assegura Amorim. “De toda essa luta podemos extrair essa lição política de que só somos forte com união e mobilização. Graças ao empenho dos servidores e seus sindicatos, das bancadas federal e estadual e mais o governo do Estado, conquistamos essa vitória para Rondônia. Logo após o resultado favorável salientei isso para meus colegas e o próprio governador Ivo Cassol, para irmos à frente, dessa forma, e resolver outras pendências no Estado”, disse Amorim.

Ele espera, após aprovação final no Senado, que os recursos economizados pelo Estado de Rondônia sejam utilizados para ajudar os 52 municípios. “Pedi isso para o governador, pois é a esperança de muitos municípios pequenos, que necessitam de todo tipo de ajuda, principalmente após a redução do repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e cremos na sensibilidade na destinação desses recursos vindouros”, afirma.