Assembleia lidera comitiva para abrir trecho entre Costa Marques e a Bolívia

Os deputados estaduais Eurípedes Clemente Lebrão (PTN-São Francisco), Dr. Neidson (PSDB-Guajará-Mirim), Laerte Gomes (PEN-Alvorada) e Maurão de Carvalho (PP-Andreazza) convocaram a imprensa nesta quarta-feira, 11, para anunciar a ida de uma caravana de políticos, empresários e técnicos da área de transportes do Governo Federal até a cidade de Trinidad na Bolívia. O percurso inicia em São Francisco, a 100 quilômetros de Costa Marques. De lá, o grupo atravessa o rio Guaporé até o território boliviano. As autoridades do Departamento de Beni, província da região, recepcionarão a caravana. A exemplo da BR-319, a Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) também enviará um grupo liderado pelo presidente da entidade, Marcelo Thomé.
Na coletiva, os deputados Lebrão, Maurão, Neidson e Laerte Gomes falaram da importância da abertura do trecho para fortalecer a comercialização de produtos da região central do Estado e também do Vale do Guaporé. Laerte chamou atenção para pequenos locais onde a BR-429 não está asfaltada e a conclusão das cabeceiras de ponte. Já na quinta-feira, o parlamentar estará percorrendo a rodovia com os colegas parlamentares e o pessoal do DNIT.
A Assembleia Legislativa de Rondônia vai enviar cerca de 16 deputados. Fecomércio, Fiero, Governo de Rondônia, DNIT, Câmara dos Deputados e Senado também fazem parte da comitiva. O grupo sai de Porto Velho no dia 14.
Laerte Gomes (PEN) parabenizou o deputado Lebrão, pela iniciativa e disse que este projeto pode mudar a história do Estado, devido o intercâmbio comercial e que a região da BR 429 deve sair muito fortalecida.

Carros roubados
Na coletiva, o deputado Lebrão informou aos jornalistas que a Bolívia não licencia desde o ano passado veículos com procedência brasileira. Para ele, o roubo hoje dos carros é para desmanche e venda de peças dentro do próprio Brasil. Sobre o tráfico de drogas, ele entende que, a exemplo dos demais trechos de fronteira, Costa Marques e Guajará-Mirim precisam reforçar a segurança do fluxo de pessoas entre os dois países.