Rondônia, 04 de maio de 2024
Política

Audiência pública debate situação dos presídios de Rondônia

Está marcada para o próximo dia 22, terça-feira, audiência pública para debater e buscar soluções para os graves problemas existentes no sistema carcerário de Rondônia. Com início marcado para as 14h30, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Velho, a audiência deve ter a participação de cerca de 20 entidades/autoridades ligadas à área de segurança pública e execução penal (presídios e penas alternativas).



Além disso, e o mais importante, como destacou o Juiz Sérgio William, é que o Ressoar é uma medida pacificadora. "Como eles (presos) sabem que a operação vai estar no presídio no ano seguinte, os que querem ter acesso aos benefícios têm comportamento melhor", explicou o magistrado. No ano passado foram mais de 15 mil procedimentos judiciais, como remissão de pena, progressão e transferências. Mas a medida ainda não é suficiente para garantir que os problemas da superlotação e da reincidência sejam resolvidos.

Para o Juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP) da comarca de Porto Velho, Sérgio William Domingues Teixeira, o debate e a busca de solução para o problema carcerário no Estado são medidas urgentes, pois a situação do sistema prisional do Estado é preocupante. "É preciso buscar alternativas para combater a violência e resgatar socialmente os presos", afirmou o magistrado, que no mês de agosto inicia a sétima etapa do Projeto de Resgate Social dos Apenados de Rondônia (Ressoar). A iniciativa do Poder Judiciário atua nos presídios para verificar a situação dos processos dos detentos. "Havendo direitos e benefícios, todos são alcançados pelo Ressoar", garantiu o Juiz. Segundo a VEP, em 2009, foram realizados 1.786 atendimentos médicos, odontológicos, farmacológicos, psicológicos e educacionais, além da expedição de documentos.

Além disso, e o mais importante, como destacou o Juiz Sérgio William, é que o Ressoar é uma medida pacificadora. "Como eles (presos) sabem que a operação vai estar no presídio no ano seguinte, os que querem ter acesso aos benefícios têm comportamento melhor", explicou o magistrado. No ano passado foram mais de 15 mil procedimentos judiciais, como remissão de pena, progressão e transferências. Mas a medida ainda não é suficiente para garantir que os problemas da superlotação e da reincidência sejam resolvidos.

Por isso o juiz acredita que seja tão importante a participação da sociedade nessa discussão, pois a violência dentro das cadeias também é sentida fora delas, com todo o ciclo de criminalidade que gira em torno do caos nos presídios.

A audiência é aberta ao público e dela, espera o Juiz da Vara de Execuções Penais, é preciso que saia um compromisso de autoridades e entidades ligadas ao setor, para que a sociedade rondoniense tome ciência do que está ou não sendo feito para garantir tanto a punição severa para quem comete crimes quanto a humanidade e o resgate dessas pessoas a partir do cumprimento de medidas privativas de liberdade.

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